Cap. 20

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Ele se mexe na cama e afago o seu cabelo. - Já está acordada docinho ... - diz com uma voz rouca de quem acabou de acordar e com o cabelo bagunçado.

- Não consegui dormir. - digo beijando o seu peito e olho para ele com um sorriso fraco.

- Não pense demais nisso Júlia. Eu já me acostumei com a ideia. - ele diz chateado e coloca um braço por cima dos olhos, se escondendo. Retiro e ele olha para mim sério.

- Eu entendo, Guilherme. Você não é o primeiro e nem será o último nessa situação. Ainda estamos na faculdade e temos muita coisa pra viver. Eu nem sei se eu posso ter filho também. Eu te amo e é o que importa. - digo e me aninho nele que beija minha testa.

- A minha mãe quer conhecer a amiga que virou namorada! Você quer ir lá em casa hoje? - pergunta e me beija a boca.

- Claro. Mas eu já conheço ela Guilherme! - digo rindo ele acompanha divertido.

- E você acha que eu não sei? Mas ela disse que não é a mesma coisa! Eu acho que eu sou louco assim por causa dela!  - diz revirando os olhos enormes e curiosos dele.

- Eu concordo plenamente! - digo rindo da sua cara.

- Eu sou um louco apaixonado por você, docinho! - diz e monta em mim peladinho da silva!

- Você é muito pesado Guilherme! Sai de cima de mim. - digo fugindo dos seus beijos que me fazem cócegas no rosto e no pescoço.

- E se eu não quiser? - ele para rindo e ofegante.

- Você não tem o que querer docinho! Sai, que daqui a pouco a Nina chega! E temos que está vestidos. - digo e lhe empurro, ele se inclina e me beija.

- Vamos tomar um banho Júlia? - ele se levanta nu e eu olho para a sua bunda e deito a cabeça no travesseiro rindo. - Para de olhar para minha bunda docinho! E levanta logo daí, antes que eu pule em cima de você! - ele diz  levantando as sombrancelhas, eu me levanto em um pulo! Tomamos banho e mais uma vez transamos no banheiro.

Prendo o meu cabelo e me junto a ele na cozinha. Que está apenas de cueca! - Toma. Veste isso! - lhe entrego a bermuda.

- Só estamos eu e você aqui Júlia! - ele diz e dá de ombros.

- Mas eu não moro sozinha! A Nina pode aparecer a qualquer momento. - eu digo gesticulando, ele ri fazendo as suas panquecas.

- Você fala de mim, mas você também é ciumenta dona Júlia! - ele me beija me prendendo a pia.

- Vai queimar chef! - digo rindo e abaixo o fogo.

- Não ia queimar não sua fujona! - diz e assume as panelas novamente.

Me sento para observa - lo cozinhar. - Porque você quer ser advogado, Guilherme? Se é um sexy chef de cozinha? - pergunto debochada, ele sorri com malícia e desliga o fogo e vem até mim, eu salto do banco e tento correr mais ele é mais rápido e me pega.

- Você  está me provocando Júlia! Você me acha sexy é? - ele diz e morde minha bochecha.

- Eu estava brincando, docinho! Volte ao serviço, chef! - digo lhe empurrando, ele ri adorando a brincadeira. Me joga no sofá e se joga em cima de mim. Me beija e sobe a minha blusa devagar.

- Guilherme... A Nina vai chegar! Por favor! Mais tarde docinho. - solto sua boca ofegante e ele faz uma careta e se levanta me puxando para levantar.

- Você vai dormir lá em casa? Minha mãe vai sair com o namorado. então a casa é nossa! E não vai ter a Nina para empatar a nossa foda! - ele diz e morde minha orelha bravo.

- Você só pensa naquilo? Ave Maria! - digo chocada, o que faz ele gargalhar. Passo em sua frente, ele me dá um tapa na bunda.

- Ai! - grito e corro rindo.

- E para de gritar ou vou pegar você nesse chão aqui e não vou me importar se a Nina ou o papa vá aparecer! Vou continuar a foder você! - ele diz chateado e liga o fogo, sento e me seguro para não rir da sua cara emburrada e linda.

Conseguimos comer sem fazer sexo! Mas ele sempre dá um jeito de ter suas mãos em mim!

- Que tal uma rapidinha? Já que a Nina ainda não chegou e temos tempo antes de ir para o trabalho. - diz depois de limpar a minha cozinha. Eu ia fazer, mas ele quando dá pra implicar sai debaixo!

- Eu vou colocar algumas coisas na bolsa Guilherme. - digo e entro no quarto, ele me segue e deita na cama e me observa. Meu celular toca e ele me entrega depois de ver quem é. É a Nina!

- Oi Nina. Onde você está? - digo e olho para o Guilherme que me observa atentamente.

- Eu sai da festa e estou na casa do meu peguete. Só liguei para avisar que vou chegar apenas a noite! Tudo bem? Usou a lingerie e o vestido? - ela pergunta brava e eu tive que rir.

- Sim, mamãe! Eu vou para a casa do Guilherme hoje. Amanhã eu vou para a academia. Te encontro lá? - pergunto e espero a resposta.

- Ai de você se não for! Então tchau docinho! - ela diz divertida.

- Tchau. - digo e desligo voltando minha atenção para arrumar a minha bolsa para sair de casa.

Olho para o Guilherme e sorrio para ele que está com esses olhos de gato pidão! - Eu realmente preciso me exercitar para acompanhar o seu ritmo, cara! Porra! Eu estou quebrada! - digo fadigada e me sento na cama e passo os dedos em seus cabelos úmidos, ele fecha os olhos e se levanta pra me beijar apaixonado. Me deito na cama e ele vem pra cima de mim.

Puxo os seus cabelos e ele geme na minha boca e eu abro os olhos para encontrar ele me olhando. Eu sorrio e solto sua boca.

- Você não existe Guilherme! - dou um tapa no seu ombro ele sorri.

- Eu sou bem real, docinho! Quer ver? - diz com cara de safado, eu olho o relógio e pulo da cama. Vamos chegar atrasados! Merda!

- Se veste, que já deu a nossa hora! - tiro a blusa e o short ficando apenas de calcinha e sutiã branco na sua frente, ele morde os lábios. Puxo uma calça jeans preta e visto. Ele se levanta com a camisa na mão, me abraça por trás e beija minha nuca me estremecendo.

- Ainda é cedo docinho... - sussurra no meu ouvido enquanto eu procuro uma blusa legal.

- Você vai trabalhar de bermuda, Guilherme? E temos que buscar a Rebecca! Eu vou no seu carro. - digo e me solto dele para vestir a blusa rosa de renda que eu comprei ontem. Ele bufa irritado.

Passamos na sua casa para ele trocar de roupa e no caminho pegamos a Rebecca, que veio me contando os acontecimentos da sua noite com o bonitão. Olho para o Guilherme que está fumacando de ciúmes, só porque eu achei o cara bonito! Aff! Minha opinião!

- Ele foi demais, Júlia. - ela diz e rimos juntas. Fofocando cedinho!

- Vocês querem parar de falar desse cara? - ele se manisfesta irritado e eu solto um beijo para ele que suaviza um pouquinho.

- Porque você veio com o chato aí? - ela pergunta curiosa.

- Ele dormiu no meu apartamento e eu vou dormir na casa dele hoje. - digo envergonhada, ela pisca pra mim. É outra que adora aquilo!

- Achou que só você fodeu ontem a noite Rebecca? - ele diz sorrindo para ela que rir e dá uma tapa em seu braço chocada.

- Eu juro que se você falar isso de novo eu vou matar nós todos puxando esse volante, Guilherme! - digo chateada com ele.

- E você não dá corda, Rebecca! - digo brava ela faz um zíper na boca ainda rindo.

- Docinho... - ele toca no meu joelho e olha no retrovisor para mim. Cachorrinho caiu da mudança!
- Não quero conversa com você! - digo brava e mexo no meu celular, ele bate com força a mão no volante, nos assustando. Abro a porta e vou andando já que estamos praticamente na porta do restaurante. Ele dá a volta no carro e pede para a Rebecca levar o carro para o estacionamento e corre até mim e agarra o meu braço ofegante e com os olhos arregalados de medo.

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora