Capítulo Quatro

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Abro a porta e encontro o Guilherme com cara de cachorro abandonado. Olha para a minha camisola infantil e sorri o safado.

- O que você quer Guilherme? - pergunto e ele entra sem ser convidado. Folgado não? - Pode entrar, Guilherme! - digo irônica, ele se vira para mim.

- Eu posso ficar aqui hoje docinho? - pergunta e se senta no sofá.

- Porque não foi para a sua casa? - pergunto com as mãos na cintura. Não respondo a sua pergunta. Porque ele bêbado é uma coisa. Agora ele sóbrio, eu não sei!

- Hoje eu sai sem a chave e a minha mãe foi dormir na casa do namorado. Estou na rua, e você não vai me deixar dormir no meu carro não é? - ele arregala os olhos divertido. Estou muito cansada para escutar essa história nesse momento! Ninguém merece!

- Você vai dormir no sofá docinho. - digo e me sento no sofá ele olha pra mim fazendo careta!

- Onde está a Nina? - pergunta interessado e olha para os lados.

- Então foi para isso que veio? - pergunto estreitando os olhos.

- Não. Só estranhei a ausência dela. Pode ligar para a minha mãe e perguntar a ela se quiser! - diz rindo. Me levanto e ando para o meu quarto, ele me acompanha.

- Onde você vai Guilherme? - digo colocando a mão no seu peito o parando no meio do caminho.

- Posso tomar um banho docinho? Preciso tirar o cheiro de cebola. - diz e cheira a camisa. Meu Deus! Ele vai tirar a roupa toda?

- Pode. Mas o sofá é seu! - digo sem olha - lo e escuto sua risada.

- Vou pegar uma toalha pra você. - digo e entro no meu quarto. Pego uma toalha e olho para minha cama. Me arrasto para o banheiro. Bato na porta e escuto o barulho de água caindo no chão.

- Entra. - diz com a voz abafada. Entro e encontro ele nu! Meus olhos descem para a sua bunda e eu suspiro alto demais. Merda!

- Docinho, você pode esfregar as minhas costas? - ele pergunta e se vira, eu grito e ele ri alto.

- Está suficientemente limpa. Você quer comer alguma coisa porque eu já vou dormir. - digo trêmula e já do lado de fora da porta.

- Não. Obrigado. - ele diz rindo.

Entro no meu quarto e me deito cansada demais. A porta se abre devagar e o Guilherme acende a porcaria da luz. Parece um zumbi!

- Você foi enviado para perturbar o meu sono foi, cara? Porra! - olho para ele só de cueca, sua barriga é um tanquinho. Cabelos negros úmidos e arrepiados pra cima e uma pele bronzeada com gotinhas de água e ele está com o cheiro do meu shampoo. Pela quantidade de água que cai, o meu shampoo se foi! Bendito seja Deus! Paciência!

- Posso dormir com você? Meu corpo está cansado assim como o seu e aquele sofá vai me deixar mais quebrado do que já estou. - diz e parece realmente cansado.

- Você pede demais. Que cara chato! O que é a intimidade não é docinho? - devolvo suas palavras e ele ri olhando para tudo que é meu.

- Posso deitar então? - pergunta com o dedo no interruptor.

- Se isso fizer você calar a boca. Pode! - digo irritada e me deito de lado na cama de casal. Quando tudo está escuro ele se deita na cama e puxa o mesmo lençol e me puxa pra perto, abro os olhos sentindo sua respiração no meu pescoço e um corpo geladinho me causando certos arrepios na nuca!

- O que você está fazendo Guilherme? - pergunto nervosa e sinto suas mãos levantando minha camisola. Empurro o seu corpo pra trás, mas ele cola de novo.

- Guilherme... - me viro e ele sobe em cima de mim e me beija. Sinto sua ereção na minha virilha. Meu Deus! O que deu nele?

- Você está bêbado? - pergunto ofegante depois que ele solta minha boca, ofegando!

- Não, docinho... - diz sorrindo ofegante e sobe minha camisola, revelando minha calcinha.

- Eu não quero Guilherme. Isso é errado. - digo olhando para ele que tira a minha camisola pela cabeça e olha para os meus seios.

- Não vou machucar você docinho. Eu só quero fazer o que você está com vontade também. Você está muito tensa, eu vou relaxar você. - diz e tira a cueca e a minha calcinha já molhada. Ele olha para ela e sorri. Corpo traiçoeiro!

- Eu não disse? Eu sei que você não quer um namoro! Só vou dá um pouco de diversão a você. - diz e se abaixa para me beijar na boca.

Massageia os meus seios e se ajeita entre as minhas pernas. Faz um bom tempo que eu não transo. Quer dizer, desde o segundo grau. Acho que voltei a ser virgem porque ele só colocou a cabeça e a estreita abertura reclama.

- Devagar, docinho... - choramingo nervosa e tímida e ele ri no meu pescoço.

- Você é apertada demais. Eu gosto assim... - diz mordendo o lábio inferior e rebola para colocar mais dele dentro de mim.

- Oh meu Deus... - gemo e olho para ele e não acredito que esse cara que se diz ser gay queira me foder sem está bêbado. É um sonho?

- Porque está fazendo isso Guilherme? - pergunto baixinho para não acordar a Nina. Ele começa a estocar devagar fazendo uma careta engraçada. Eu não posso rir! Se fizer vou espanta - lo e acabou a noite alegrinha!

- Porque eu gosto de você. Acho você gostosa e tenho um carinho por você e não vou sair menosprezando e dizendo que transei com uma gorda... - diz ofegante e começa a acelerar. Ele é gay mesmo? Duvido muito!

- Eu não quero que você diga a ninguém... - digo e ele me beija.

- Vai ser o nosso segredinho, docinho... Agora cala a boca e se mexe que amanhã temos que ir para a faculdade... - diz irritado e ouço uma batida na porta.

- Não... - ele geme chateado e continua estocando em mim.

- Você trancou a porta Guilherme... - pergunto baixinho e arregalo os olhos não me lembro de ter visto ele fazer isso. Ele morde minha orelha e estoca devagar. A maçaneta gira e ouço a voz da Nina me chamando baixinho.

- Júlia. - ela me chama e faço o Guilherme parar de me fuder e sair de cima de mim. Visto a camisola no escuro e espero ele se cobrir e abro a porta e saio rapidamente com o meu cabelo em pé!

- Oi... - ela fala e esfrega os olhos fazendo uma careta de dor. - Desculpa te acordar, mas você tem remédio pra dor de cabeça? - pergunta e olho nervosamente para ela. Eu ando tomando tanto que nem sei se tem mas me deixe ver.

- Tenho! Vai pra sala que eu já volto. - espero ela ir para depois entrar no quarto. Acendo a luz e o Guilherme tira o lençol das pernas.

- Fica quieto aí! Vou dá um remédio de dor de cabeça para a Nina e já volto. - depois de muito mexer na gaveta finalmente acho.

Chego na sala com um copo de água e o remédio em mãos. - Aqui. - lhe entrego e me sento no sofá.

- Pode voltar a dormir. Obrigada. Desculpa ter te acordado. - diz e se levanta indo para o seu quarto.

- Não foi nada. - digo sorrindo e sigo para o meu. Paro na porta. Onde será que esse maluco deixou suas roupas? Ai meu Deus! Será que ela sabe que tem um homem aqui? Ferrou! Entro no banheiro e recolho as roupas cheirosas do Guilherme. Ele só me mete em furada! É hoje que eu não durmo!

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora