Cap. 36

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Uma semana depois...

- Quanto antes melhor, Júlia! - ele diz chateado e eu bufo irritada.

- Você nasceu de sete meses ou o que? Eu não vou falar de novo Guilherme! - digo emburrada saindo do restaurante indo em direção ao meu carro.

- Júlia... - ele diz me alcançando.

- A gente ficou noivo, mas não foi pra casar ontem! Eu tenho que ir. - digo abrindo a porta. A Rebecca aparece e olha para nós dois segurando o riso.

- É incrível como eu só apareço para apartar as brigas! - diz rindo e o Guilherme olha para ela bravo. Ela entra no carro e fica pianinho.

- Docinho... Eu quero ser um bem casado! - diz divertido e eu esqueço a minha irritação.

- Vamos nos formar ano que vem, Guilherme! Podemos morar no meu apartamento ou em qualquer outro lugar! Nem fizemos um ano de namoro ainda! - digo cansada dessa ladainha. Ele quando quer uma coisa só o divino para ter piedade da minha alma! Irritante!

- Ok! Posso dormir na sua cama hoje? Para conversarmos mais sobre isso! - diz passando os braços ao redor da minha cintura e beijando o meu pescoço.

- Pode. Agora vai levar a Rebecca! - digo olhando para ela que está impaciente para ir embora.

- Eu vou, mas antes o meu beijo. - puxa o meu cabelo da nuca e me beija com sua língua transante.

- Guilherme... - digo entre beijos. Me encosta no carro e afunda o nosso beijo apaixonado.

- Ei, vocês! Vão ficar se pegando aí a noite toda? Eu posso esperar mais uma hora! - Rebecca diz sarcástica. Afasto o Guilherme que revira os olhos para a Rebecca.

- Um dia eu te mando pra China em um caixote, Rebecca! - diz bravo e me dá um selinho.

- Mas tarde, amor. - digo e pisco para ele que sorrir.

- Tchau, Rebecca! - digo ela acena para mim. Entro no carro e sigo para o meu prédio. Coloco uma música baixinha no rádio, para aliviar as tensões do dia.

O que ainda temos que conversar? Às vezes eu sinto que o Guilherme nasceu para me enlouquecer! Eu nunca vi um ser mais turrão e irritante que nem ele. Quer porque quer casar mês que vem! Eu ainda não estou preparada para casar tão rápido! Quero curtir meu namo - noivo um pouquinho antes de casar. Parece uma criança birrenta quando eu nego alguma coisa. São tantos pensamentos que nem percebi que já estava entrando no prédio. Entro no elevador para subir. Finalmente chega o meu andar. Abro a porta e encontro o meu irmão engolindo a língua da Nina. Ela dá um tapa no braço para ele parar, mas é inútil.

- Boa noite! - digo rindo, ele solta e olha para mim divertido.

- Já chegou, Juju? - diz e se levanta para me abraçar.

- Não. Estou lá ainda! - digo rindo, ele me aperta no seu abraço.

- Sendo sarcástica, docinho? - ele diz divertido.

- Quase isso! Agora me larga que preciso de um banho. Se o Guilherme chegar manda ele ir para o meu quarto. Oi Nina! - digo passando por ele que faz uma careta enciumada.

- Ele vai dormir aqui? - diz de cara amarrada. Ciúmes besta!

- Sempre dormiu. Tchau! - digo e passo para o meu quarto sem querer muita conversa com ele.

Tomo um banho quente e visto uma camisola branca de cetim e uma calcinha branca. Me deito na cama e adormeço sem saco para esperar o Guilherme, que está atrasado há uma hora. Quando ele chegar os pombinhos que estão na sala vão abrir. Depois de um tempo acordo com um carinho na nuca.

- Guilherme... - chamo ainda sonolenta. Levantando a cabeça.

- Sou eu docinho. - diz e beija minha nuca com carinho.

- Onde você estava? - pergunto me sentando na cama.

- Levei a Rebecca em casa e fui em casa para trocar de roupa. Como eu sempre faço. Eu não acredito que você está com ciúmes da rabeca? - ele diz divertido e levanta uma sombrancelha.

- Eu com ciúmes de você? Tá bom! - digo com desdém. Cruzo os braços e me encosto na cabeceira sem olha - lo bastante irritada.

- Eu não tenho nada com aquele palito e nem com mulher nenhuma. Assim como você foi e ainda é minha amiga, ela também é. - diz chateado comigo.

- É assim que começa! - digo brava, ele vem até mim e senta ao meu lado. O que raios deu em mim? Estou me mordendo de ciúmes! Isso não é só com a Rebecca é com todas que olham para ele.

- Amor... É só você, Júlia! Porque isso agora? - pergunta ainda sem me tocar mais olhando pra mim, não digo nada, brava.

- Você quer que eu vá embora? - engatinha na cama e depois levanta. Abre a porta porque eu não respondo. Olho para ele, que está super chateado. - Ok. - diz baixinho e passa pela porta, corro atrás dele e lhe abraço por trás.

- Desculpa, docinho. - beijo suas costas e aperto sua cintura com vontade de chorar. O Rafael sai do banheiro e olha de mim para o Guilherme confuso.

- Já vai Guilherme? Você acabou de chegar. - diz olhando para ele, lhe solto e ele olha para mim sério.

- Não vou mais. - diz olhando para o Rafael. Eu respiro aliviada e pego sua mão que está com o anel de noivado. Ele olha para as nossas mãos demoradamente.

- Bem, eu vou dormir com a minha loirinha. Aproveitar enquanto posso! Domingo, estou partindo. Boa noite. - faz cara de chateado e entra no quarto da Nina.

Puxo o Guilherme para um abraço apertado. Beijo o seu peito, ele beija o alto da minha cabeça. - Eu não sei o que deu em mim para pensar uma coisa dessas?! - digo com a voz abafada em seu peito, ele ri e levanta meu queixo olhando fixamente para mim.

- Eu fiz pior docinho. Eu não ia embora! Ia ficar no sofá, esperar você se acalmar e depois... Você sabe! - diz com olhos risonhos e se inclina para me beijar apaixonado. - Vamos pro quarto? Eu quero tirar esse pedaço de pano de você! - diz e empurra a porta com o pé.

- Você disse que queria conversar Guilherme? - digo sarcástica entrando com ele no quarto agarrado em mim.

- Depois. Agora eu quero você! - diz e tira a camiseta, abre a calça e tira ficando de cueca e meia.

- E as meias, docinho? - pergunto rindo, ele olha pra baixo e ri.

- Eu sou sexy de qualquer jeito docinho! Nu e de meias! - diz divertido e tira a cueca ficando nu na minha frente. Se aproxima e tira a minha camisola pela cabeça, me dá um beijo casto me fazendo deitar no meio da cama.

- E a calcinha? - digo com a voz rouca já excitada com o seu corpo. Fica de pé e tira devagar olhando o caminho que ele faz para tirar ela de mim. Beija minhas pernas, me fazendo sentir cócegas. Sobe mais ainda com as malditas meias!

Espalha beijos e mordidinhas na minha barriga sem desviar o olhar. Eu gemo baixinho mordendo o lábio inferior, sobe mais e arranha meus seios com os dentes e suga um pra dentro da boca quente, eu ofego com o peito subindo e descendo forte que parece querer explodir.

Passa para o outro e massageia o outro com a mão. Beija o meu pescoço, queixo e a boca. O tesão está incontrolável. Eu preciso dele agora! Puxo o seu cabelo com força, geme na minha boca.

- Eu preciso de você agora! - grito e ele ri deliciado com meu histerismo. Passeia o membro na minha entrada, eu levanto a pélvis para encontra - lo que entra devagar, mordendo o lábio para não perder o controle e enfiar de uma vez. Rebolo e ele entra todo dentro de mim.

- Eu te amo, Guilherme... - sussurro e beijo sua boca com paixão. Se deita completamente em cima de mim e começa a estocar até o fundo de mim.

- Eu te amo, Júlia. Você quer casar comigo mês que vem? - pergunta ofegante, voltando ao mesmo assunto de sempre.

- Sim! Agora para de encher o saco e termina isso aqui! - digo e volto a beija - lo, ele ri vitorioso.

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora