Cap. 24

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O primeiro dia na academia foi puxado. Cheguei quebrada na faculdade. Encontro o Luís já na sala que vem até mim chateado, não basta o docinho?

- Oi, Júlia. Gostei do cabelo. - ele diz olhando para mim.

- Oi Luís. Obrigada. - digo fazendo cara de dor, me sentando ao seu lado em outra cadeira.

- Está sentindo alguma coisa Júlia? - pergunta preocupado.

- Não. É que eu comecei a malhar hoje! Estou cansada. - sorrio para ele que retribui.

- Vai ficar mais gata ainda! - ele diz sedutor. - Eu malho à noite. - ele diz puxando assunto!

- À noite eu durmo! - digo divertida ele ri rouco.

Neste momento o Guilherme entra com a cara amarrada, se inclinando pra me beijar na boca. O beijo!

- Bom dia. - ele diz e se senta.

- Bom dia. - o Luís cumprimenta e se afasta de nós dois.

- Eu encontrei a Nina lá fora com uma amiga. - o Guilherme diz e coloca o meu cabelo atrás da minha orelha e me dá um selinho. O Luís mexe no celular incomodado. - Você vai comigo pro restaurante docinho? - diz e beija o meu pescoço só para provocar!

- Vou. E a Nina vai junto! - digo chateada com sua demonstração territorial ridícula. Chega mais perto e beija a minha boca sensualmente, o Luís se levanta e sai da sala. Eu lhe empurro pra longe, ele me olha confuso.

- Viu o que você fez Guilherme? - digo e cruzo os braços.

- Ele quer o que é meu! - diz alto e as pessoas começam a entrar me cumprimentando.

- Eu acho melhor você ir para a sua sala. - digo irritada.

- Não tem professor ainda docinho! - diz e beija o meu pescoço, as meninas olham pra nós com curiosidade. Saliência!

- Você vai transar comigo na frente delas também? - digo baixinho lhe afastando.

- Não posso nem beijar minha namorada em público? Você ainda está brava comigo? - ele pergunta ainda chateado.

- Não. - digo e vejo o professor entrar. Salva pelo gongo! Dou - lhe um selinho na boca mas ele não vai.

- Guilherme... É sério! - olho para ele severa, se levanta e me beija na boca demoradamente.

- Tchau docinho. Passo aqui pra te buscar. - diz sério e vai embora. Volto minha atenção para aula.

Ele veio até minha sala com a Nina para irmos para o restaurante. Trabalhamos cada um no seu canto sem amassos na hora do intervalo. O Raul nos pegou duas vezes! Dei a chave para a Nina trazer o carro e me buscar. O Guilherme não gostou muito disso, mas eu ameacei ficar um mês na casa dos meus pais, foi simples! Fiquei esperando a Nina chegar escorada no carro do Guilherme. Ele ainda não saiu com a Rebecca. Ouço vozes alteradas e lá está ele me procurando.

- Você está aí! Porque não me esperou Júlia? Toda vez você faz isso! - ele diz bravo, eu levanto a sombrancelha exasperada e a Rebecca ri divertida.

- Menos Guilherme! Bem menos! Você está fazendo tempestade em um copo d'agua. Agora leva a Rebecca pra casa e vai dormir. - digo e olho pra ele. Ele destranca a porta e a Rebecca entra.

- Não se matem por favor! - ela diz rindo, eu faço uma careta.

- Você quer ir de ônibus rabeca? - ele esbraveja, ela mostra a língua.

- Como você aguenta Júlia? - ela diz divertida, ele lança um olhar de ódio que faz ela se calar e olhar pra frente dentro do carro.

- A Nina vai demorar docinho. Liga pra ela e diz que eu vou levar você em casa! - ele diz fazendo biquinho e se encosta em mim.

Você e nada maisOnde histórias criam vida. Descubra agora