- Quanto você quer pra sumir daqui Rabeca? Ai! - ele grita quando lhe dou um beliscão no braço, Rebecca rir alto, divertida.
- Eu ia apenas me sentar. Mas já que você insiste... - ela levanta as sombrancelhas e esfrega as mãos.
- Ele não vai pagar nada! - digo irritada e passo as mãos no cabelo.
- Então vamos pro banheiro docinho! - ele diz e eu arregalo os olhos com a fúria transbordando!
- Guilherme! - grito enfurecida pela sua falta de vergonha na cara. A Rebecca se levanta e eu me levanto também.
- Não vai Rebecca! Ele está brincando. - digo e faço uma careta para ele, horrorizada.
- Não. Vou voltar ao trabalho. Pretendo sair mais cedo hoje. Vou sair com um gatinho! Não vou precisar de carona hoje, Guilherme! - ela diz e pisca pra mim, que sento de braços cruzados e com muita raiva do docinho ali. Ele olha pra mim culpado. Se aproxima e descruza os meus braços com cara de tacho!
- Desculpa, docinho... - diz e me dá um selinho no meu biquinho, brava.
- Dá próxima vez que você fizer isso eu te mato na frente dela. - digo sem olha - lo.
- Sabia que eu gosto de te deixar brava? Você fica linda! É sexy! Me deixa com vontade de fazer... - ele diz perto do meu ouvido. Aquilo!
- Eu não consigo me conter docinho! E a Rebecca não liga! Ela até gostou de saber que estamos juntos. - diz e se levanta.
- Onde você vai Guilherme? - pergunto ainda chateada. Ele tranca a porta e olha pra mim. Céus! Aqui não!
- Nem pense nisso! - digo sem olha - lo, ele vem até mim.
- Só um pouquinho Júlia. - se senta em cima de mim com as pernas abertas e espalha beijos no meu rosto que está quente de vergonha. Se alguém pega já era!
- Aqui não é o meu quarto Guilherme... - sussurro, ele abre a minha calça. Se levanta e tira a sua com a pressa de sempre!
- Docinho, temos quarenta minutos e vamos fazer silêncio. Tira logo a calça! Por favor! - diz suplicante eu olho pra ele em pé e sem a cueca, esperando eu tirar a calça. Me levanto e tiro a calça junto com a calcinha, irritada.
- Agora senta! - diz com o seu jeitinho nada humilde!
- Você é muito mandão! - digo emburrada me sentando, se abaixa e coloca a ponta na minha entrada.
- Temos que fazer silêncio, docinho... - sussurra e se coloca todo dentro de mim e estoca muito devagar, eu respiro e mordo o lábio inferior. Agora que estou pronta ele acelera, seguro em seus braços com força enquanto ele entra e sai de dentro de mim.
- Abre a blusa docinho, eu quero ver os seus peitos... - ele diz ofegante e me ajuda a abrir a blusa e eu acabei rindo dessa loucura!
- Não aguento mais... - digo num fio de voz e ele massageia os meus seios ainda estocando, se inclina e me beija colando o corpo ainda vestido da barriga pra cima. Gozo e gemo na sua boca.
- Só mais um pouquinho... - ele diz e estoca forte dentro de mim que mordo o lábio olhando pra ele que goza fechando os olhos e desaba em cima arfando que nem louco.
- Acho melhor a gente se vestir Guilherme. - digo enxugando a sua testa suada ele olha pra mim e se levanta. Arrumo o sutiã e fecho a blusa. Ele me entrega a calça enquanto eu me levanto.
- Ainda temos tempo docinho. - diz e se senta, enquanto me equilibro para colocar a calça.
- Quer ajuda? - diz e se levanta, eu lhe empurro fechando o botão.
- Não precisa. - digo emburrada e me sento no sofá maior.
- O que foi Júlia? - se senta e me puxa pra perto e beija a minha bochecha demoradamente.
- Não é nada, docinho. Só estou cansada! - digo e viro o rosto para olha - lo. Passo meus braços ao redor do seu pescoço e beijo sua boca com paixão.
- Tá tudo muito bom, mas temos que ir Guilherme. - digo me afastando da sua boca.
- Só mais cinco minutinhos, mãe... - ele geme na minha boca me fazendo ri gostoso.
- E eu tenho idade pra ser mãe de marmanjo! - pergunto rindo e me levanto toda trêmula!
- Mas é minha mulher! - ele diz e me alcança antes de abrir a porta. Me prende na porta e olha nos meus olhos com uma carinha de anjo!
- Eu vou contar os minutos pra você voltar! - diz sério, encosto minha testa na sua.
- Eu vou recompensar você quando eu voltar docinho. Agora para com esse drama! Porque eu não vou desisti dessa viagem! E vamos sair, que já deu nossa hora. - digo rapidamente ele continua a me olhar sério. Senhor!
- Eu te amo, Júlia. - ele diz apaixonado. Eu acredito.
- Eu sei. Também te amo, meu docinho azedo! - digo fazendo careta, ele ri e me beija.
O movimento à noite foi puxado mas tiramos de letra. Hoje o pessoal da faculdade resolveu jantar aqui, e para o meu desprazer a Alice deu o ar de sua desgraça e trouxe o boneco Ken à tiracolo. Me aproximo da mesa com um sorriso falso de sempre.
- Boa noite. O que desejam? - digo educadamente olhando para o casal mais bonito da face da terra! Isso é aquela coisinha que inventaram ontem! Sarcasmo não é?
- Vamos querer a especialidade da casa. - Henrique diz olhando para mim. Alice olha pra ele com um carinha feia. Brigaram?
- O que vão beber? - pergunto.
- Suco de maracujá. - ele diz olhando para mim, ela abre a boca e fecha novamente. Ele olha pra ela como se mandasse ficar quieta. O que me supreendeu bastante.
- Obrigada, Júlia. - ele diz educadamente e sorri.
- Por nada. - falo e me retiro chocada. Tem alguma coisa errada com esses dois hoje. Ela nem perguntou nada da minha vida íntima e nem me insultou! Melhor assim! Já tenho coisas demais na minha cabeça pra resolver ainda hoje! A cabeça quer explodir!
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Você e nada mais
عاطفيةJúlia Raabe é uma jovem que está acima do peso ideal para a sociedade e tem suas inseguranças e por isso o mau humor constante mas que encontrará um amor estar bem perto dela que fará ela entender que não é preciso ser uma mulher " perfeitinha " par...