Me coma com carinho - PARTE 2

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Com ele eu me sentia mais segura, mesmo me sentindo péssima por estar na mesma casa que Diogo.
Assim que eu coloquei os pés na sala ele me deu aquela olhada que parecia tirar um pedaço da minha alma.
- O que ela veio fazer aqui? - Ele perguntou todo grosso.
- Não é da sua conta! Já aconteceu coisa demais hoje.. Tô cansado, então, não torra! - Diego disse.
Diogo não retrucou, pegou o controle remoto e ficou mudando de canal.
Eu estava EXAUSTA, então sentei na cama enquanto Diego entrou no banheiro e foi tomar um banho.
Acabei por deitar e pegar um sono leve. Como um "ressonar", eu estava dormindo mais ainda ouvia as pessoas e os barulhos que estavam acontecendo.
Quando Diego saiu do banheiro eu pude escutar perfeitamente, Diogo entrando lá para interroga-lo, impedindo que Diego chegasse até a cama.
- O que acha que está fazendo? Ela destrói nossas vidas e agora você à coloca aqui dentro como uma cadelinha sem dono na rua? Onde você esta com a cabeça, mano?
- Não me interessa o que você acha, Diogo!
- Interessa sim! Eu quero saber o que você vai fazer quando eu contar para ela como você ganha dinheiro... Antes mesmo de me julgar!
- Você ficou louco? - O tom de voz de Diego havia passado de passivo para um tom rude.
- Diego! Eu disse.
Os dois instantaneamente olharam para mim com a cabeça pra fora do banheiro, pareciam ver uma assombração.
- Que foi? - Eu perguntei.
- Desde quando está escutando?
Parei e pensei na resposta. Por mais que minha curiosidade estivesse me coçando para perguntar.
- Ouvindo o que? - Eu respondi.
Os dois suspiraram aliviados. Cochicharam algo a mais e Diogo saiu batendo pé do quarto, enquanto Diego vinha simplesmente enrolado na toalha e ainda molhado.
Meu dia havia sido péssimo, tudo que podia e não podia acontecer havia acontecido naquele dia, mas aquele momento ali com Diego me fez esquecer de tudo, me fez pensar que tudo não havia passado de um horrível pesadelo.
Me perdi nos olhos dele. Ele me olhava como se não compreendesse o que estava acontecendo e imagino que não mesmo, com a cara que eu devia estar fazendo, ele pegou minha mão.
- O que foi, Nina?
Não respondi. O puxei para perto e beijei, um beijo cheio de carinho. Logo a toalha que o enrolava na cintura rolou entre as minhas pernas até se confundir com o carpete de cor creme no chão. Sentia o corpo dele quente e de pouco em pouco as gotinhas de água que pairavam sobre o ombro dele foram sumindo, evaporando com o atrito e com o calor que emanavam de nossos corpos. Minhas roupas logo fizeram companhia para a toalha jogada ao chão.
Diego me beijava calmamente, me deixando cada vez mais louca e desejando por ele mais e mais. Abocanhou um dos meus seios com vontade e mordiscou todos, deixando marcas vermelhas que depois se tornariam roxas! Minhas mãos procuravam abrigo entre seus ombros e massageavam os cabelos dele, enquanto ele de pouco em pouco ia descendo com aquela boca quente.