CAPÍTULOS FINAIS - 200

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Me sentei no sofá depois de tudo arrumado e liguei a tv.. Diego veio com o Vitor no colo.
- Nina, não precisava ter feito tudo isso.. Eu daria um jeito. - Ele disse.
- Relaxa, amor. - É, eu chamei ele de amor. Resolvi arriscar assim. - Eu só quis ajudar. E acho que agora vou pro meu apê.. Não quero te atrapalhar ainda mais. - Eu disse e me levantei.
- Pera aí, Nina. - Ele terminou de arrumar o Vitor no chão em cima de um edredom com alguns brinquedos e veio até mim. - Você me chamou de amor? - Ele disse enquanto parou na minha frente e acariciou meu rosto.
- É, chamei.. Mas olha, desculpa, saiu sem querer e.. - Ele me beijou.
Ficamos nos beijando por uns minutos e finalizamos com selinhos.
- Nina, eu te amo! - Ele disse.
- Eu também te amo Diego, mais do que você imagina! - Eu disse enquanto colávamos nossas testas.
Eu estava em casa. Como de costume eu tinha passado o dia todo com o Vitor. Diego ainda estava de férias, mas mesmo assim fazia mil relatórios pra agência. Essa estava sendo minha rotina agora. Tipo mãe! Mas eu estava adorando. Ficar com o Vitor era bom demais! Eu brincava, dava banho, amamentava, dava comidinha, colocava pra dormir. Ele parecia que estava cada dia mais apegado a mim também.
Minha mãe chegaria hoje lá por 11 da noite. Já está em tempo!
Era 4 e meia da tarde, o sol estava fraco, tava um ventinho, tudo bem fresquinho, mas parecia que ia chover. Mesmo assim isso resolvi dar um mergulho na praia. Coloquei um biquini cortininha de bojo em cima e uma calcinha pequena que amarrava dos lados. Calcei meus chinelos, passei um pouco de protetor e fui. Não levei nada, afinal, seria só um mergulho.
- Moça.. posso deixar meus chinelos aqui? Vou dar só um mergulho. - Eu disse a uma mulher que sentava em baixo de um guarda sol.
- Claro! - Ela respondeu e eu sorri.
Fui direto pro mar. A água estava uma delicia.. Fiquei ali por um tempo boiando, mergulhando, sozinha.
- Nina? - Ouvi uma voz desconhecida e me virei pra ver. Era um rapaz, não muito desconhecido, acho que tinha a minha idade.O olhei fixamente. Ele tinha o cabelo bem pretão, os olhos escuros e um peito super musculoso. Ele era fortinho. Uma delicia.
- Oi?
- Não lembra de mim, né?
- Er.. não. - Eu disse e ri sem graça.
- Ah, nos trombamos poucas vezes na faculdade. Eu te conheço melhor, você é mais, digamos.. popular do que eu. - Ele riu e balançou a cabeça.
- Que isso, po! Desculpa minha memória ruim.. - Afinal, ele queria o que?
- Prazer, Gustavo! - Ele disse e estendeu a mão. Eu estendi a minha também e a apertei com a dele.
- Muito prazer, Gustavo. - Eu fiquei olhando ele e nós rimos. Não tinha assunto e quando parecia que ele ia falar algo, começou a cair o mundo em chuva! Todo mundo saiu correndo da água.

Me coma com carinho - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora