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-Meu, você é muito convencido! Fala sério. - Eu disse dando um tapinha no seu ombro enquanto ele ria.
Logo meu vôo foi chamado e eu embarquei.
Cheguei no Rio e fui pro apê, de táxi como de costume. Cheguei no condo e subi pro meu andar de elevador, assim que chegou eu sai do mesmo, com dificuldade, afinal tinha levado um milhão de malas. Fiquei procurando as chaves do apê na minha bolsa e enquanto isso, ouvi uma risada gostosa vindo de algum lugar. Era uma risada de criança. Só então fui me tocar.. era do apê de Diego. O filho dele está com 5 meses mais ou menos. Eu sorri sozinha e entrei pro meu apê.
- Uffa! Enfim em casa! - Falei transbordando alegria.
Mandei um whats pro Vi avisando que tinha chego. Nós conversamos um pouco enquanto eu desfazia minhas malas.
Organizei tudo no meu armário, afinal eu iria ficar quase 2 meses ali, minhas roupas ficariam o ó se ficassem nas malas. Separei alguma sujas pra empregada lavar. Sim, minha mãe finalmente contratou uma empregada uma vez por semana. Claro né? A empregada aqui mudou pra Sampa! Hahahaa! Brincadeirinha.
Meu quarto estava limpo e organizado, dava até gosto de ficar ali. Tomei um banho, coloquei um shorts jeans, uma blusinha soltinha de alcinha e minha melissa branca. Peguei meu cartão, coloquei no bolso e sai do apê. Quando tava saindo do condo lembrei que tinha esquecido meu celular. DROGA! Subi correndinho buscar. Entrei no elevador e parecia que ele nunca chegava no meu andar.. Eu estava com fome, poxa! Assim que ele abriu, eu sai do mesmo e esbarrei em alguém. Olhei pra cima e era ele. Diego. Com Vitor no colo. Meu coração acelerou como nos velhos tempos.
- Meu Deus! Desculpa, Di-Diego! - Eu falei gaguejando enquanto olhava pra Vitor. Ele era o xerox de Diego.
- Sabrina! - Diego me olhou surpreso.
- Oi, eu mesma! - Falei enquanto olhava o Vitor. - Oi pequeno! - Sorri pro mesmo enquanto pegava em sua mãozinha. - Ele é lindo, Di. Parabéns pelo filho.
- Surpresa te encontrar aqui. - Ele suspirou. - É, obrigada! Lindo como o pai. - Ele disse convencido.
- Não posso negar que é mesmo. - Falei. - Com licença, vou indo nessa.. Tô morta de fome! - Falei abrindo minha porta.
- Ei, Nina. Quer almoçar com a gente? - Suspirei e sorri sem deixar ele perceber.
- Pode ser, se eu não for atrapalhar..
- Atrapalhar o que? Tá maluca? Vamos, vou levar o gigante aqui pro shopping. - Sorri e assenti com a cabeça.
Chegamos no estacionamento e eu fiquei procurando o carro de Diego, uma montana vermelha como de costuma. Ele seguiu até um HB20 branco.
- Trocou de carro? - Eu falei surpresa.
- Foi necessário né? - Ele disse se referindo ao Vitor. Esqueci que agora ele precisa de cadeirinha.
Diego colocou Vitor na cadeirinha, o arrumou ali com o cinto enquanto eu me ajeitava no banco do passageiro. Diego fechou a porta e entrou no carro. Me olhou e sorriu pra mim. Era um sorriso bobo. Eu sorri de volta.
Vitor brincava com um brinquedinho molinho enquanto a gente seguia caminho. Ele era uma gracinha.

Me coma com carinho - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora