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No carro Diego vinha dirigindo, com uma jaqueta de couro preta e os cabelos levemente penteados para trás, estilo Johnny Cash. Nos dedos de longe era possível se ver uma luva que cobria apenas os dedos da mão direita que seguravam com destreza o volante, no rosto óculos escuros pretos.
Eu andava ainda sem dar muita atenção a esse carro, quando ele parou ao meu lado e me fez um sinal para que eu entrasse.
Eu não conseguia olhar nos olhos dele, ele mantinha o rosto virado para frente e mão na marcha, assim que eu fechei a porta do carro ele arrancou e também me arrancou um suspiro, o carro era quão potente quando a fúria que ele exercia ao dirigi-lo.
Aquela sensação de medo e prazer que Diego me proporcionava voltava a me completar até mesmo em meus sonhos, onde tudo ficava bem mais intenso.
Nós continuávamos no carro, aquela rua parecia não ter fim Chegamos a um lugar mais deserto, onde parecia só haver nós e o cheiro indescritível da maresia. Paramos..
Me sentia desolada, com mais medo que o normal. Ele tirou os óculos, finalmente eu pude renascer nos lindos olhos verdes, que em meio a um sonho louco e com pouco nítido de cores ressaltavam a qualquer luz e pareciam mais verdes do que os reais. O olhar dele era baixo e sombrio e eu não conseguia fazer nada a não ser deixar-me hipnotizar por eles, com a mão direita ele tocou meu rosto e me puxou para mais perto de seu rosto , me fazendo sentir seu cheiro ,sua respiração , que pouco a pouco era mais rápida e quente. Aos poucos nossos lábios foram se encontrando e se enrolando em um beijo que não precisaria nunca ter um fim! As mãos dele passeavam entre a minha cintura e as minhas coxas, ele já estava sem jaqueta e também sem a camisa branca que ele usava. O corpo dele estava derretendo em minhas mãos, o calor nos fazia de escravos e o carro parecia uma sauna. Meus seios estavam molhados da saliva dele e machucados pela força dos carinhos que ele fazia, meu batom borrado e agora eu sentia minha calcinha de renda preta descendo até os joelhos. A boca de Diego me tocava estrategicamente em lugares sensíveis, eu respirava e tentava me controlar, mas era se como cada beijo fosse um choque, aquilo me arrepiava, me desconcentrava. Eu era prostituta, mas estava me entregando demais pro meu primeiro e pelo o que tudo indicava, único cliente do dia.
A língua dele me tocou. Foi como despejar aço dentro da água fria, todos os meus músculos se enrijeceram e compareceram a minha única tarefa, sentir prazer. Ele me explorava com vontade e cada espaço era preenchido diferentemente, eu me acariciava e gemia o mais alto que eu podia. Diego subiu, beijou minha barriga e me penetrou com os dedos, eu queria senti-lo queria o dentro de mim, mas era ele quem mandava. Nós estávamos deitados no banco do passageiro e o carro balançava sem parar.
Mordia o pescoço dele, arrancando gemidos abafados.

Me coma com carinho - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora