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Nossos corpos foram se encontrando aos poucos, lentamente, carinhosamente. As duas mãos dele já estavam me envolvendo pela cintura, foi quando ele movimentou a mão direita e pegou fortemente no meu pescoço.
- D-Die- Diego, tá fazend-do o quê? - Eu mal conseguia me mover.
Ele tinha me pegado de surpresa e eu não conseguia ter nenhuma reação.
Ele apertava forte o meu pescoço quase me asfixiando. Os olhos dele estavam embaçados e escuros, não tinha mais aquele cintilante muito menos carinho. O olhar dele praticamente me engolia e eu sentia a respiração dele tão perto, mas não quis abrir os olhos. Sentia ele esmagar minha garganta pouco a pouco Eu merecia?
- O que eu to fazendo? Te mostrando o que eu to sentindo..- Ele apertou ainda mais.
Eu mal respirava e sentia que ia desmaiar a qualquer minuto. Diego estava forçando tanto que eu podia ouvir todas os meus músculos do pescoço se contraindo, se comprimindo para que nenhum esmagasse o outro e eu sufocasse . Eu me sentia mole e o medo que me dominava era tão intenso que minhas mãos estavam gélidas, e eu não conseguia fazer nada.
Como ele me segurava pela cintura com um braço, ele começou a me fazer andar. De pequenos passos, nós chegamos a algum lugar, eu não queria abrir os olhos a feição de ódio dele me assustava. Dei mais alguns passos e ele me jogou em um colchão macio.
Abri os olhos. Estávamos no quarto dele. Diego andava de um lado para o outro. Eu tossia e respirava fundo, tentando recuperar o ar que me foi tirado instantes antes.
- Você é louco! - Eu disse ainda com a voz tremula.- Vou embora! - Exclamei.
Quando pensei em levantar ele me respondeu.
- Sou louco! ESTOU FICANDO LOUCO, PENSO EM VOCÊ 24H. EU NÃO AGUENTO MAIS! - Ele mantinha as mãos na cabeça.
- Me mate então ou se mude! A culpa não é minha! - Eu já estava de pé.
- Não posso te matar..- Eu me mantive parada enquanto ele se aproximava.
Não sabia o que dizer. Por mas raiva que eu estivesse dele, eu não sabia o que dizer, então nos beijamos.
Nossos corpos se colaram desta vez sem ódio, estava tudo conectado de um jeito. Minhas mãos caçavam um refugio entre os cabelos escuros dele, enquanto ele mantinha suas mãos em meu rosto. Foi um beijo calmo, de passo em passo nós caímos na cama. ele continuava em cima de mim, me beijando, me acariciando, Mas não com volúpia e sim com carinho, por mais que quiséssemos respirar, não conseguíamos parar de nos beijar, dávamos pausas com selinhos mas não parávamos. As almofadas da cama dele já estavam no chão e o nosso beijo carinhoso foi se tornando cada vez mais intenso. As mãos dele buscava o botão do meu short, que ele desabotoou sem ao menos parar de me beijar, foi a vez do meu zíper. Eu o ajudei tirar, puxando o short para baixo, fazendo a calcinha descer junto. Eu pude sentir a mão quente dele sobre mim e arrepiei.

Me coma com carinho - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora