Um dos homens deu a volta no caminhão e entrou na cabine. Sei lá pra quê! Talvez para descansar um pouco, enquanto o outro desceu do caminhão.
ABENÇOADO!
Ele era LINDO, como uma pessoa tão linda podia ter um trabalho fulerinho daqueles? Ele deveria ser modelo, sei lá. Não tinha o visto antes por que ele estava dentro do caminhão, era impossível naquele escuro ver qualquer coisa.
Pensei bem em todas as minhas possibilidades. Eu não transava a um tempinho. Não podia transar com o Vinicius, nós éramos muito amigos. A rua estava escura, o caminhão era escuro, não havia ninguém.. Opa!
Só havia um detalhe que eu tinha que dar um jeito.
- Nossa Vini, não acha que eles estão demorando? - Perguntei.
- Ah! Um pouquinho, eles devem estar empacotando as SUAS coisas...
- Porque as MINHAS coisas, deve ser seu not , suas coisas..
- Meu not! Certeza que meu pai jogar as coisas dentro da caixa sem o menor cuidado, ele sempre odiou que eu ficasse no computador muito tempo!
- Pois é..- Fiz uma voz de duvida.
- Vou lá ver.
- Tá bom..- EU ERA UM GÊNIO, um pouco maléfico mas mesmo assim UM GÊNIO! -Pode ir, eu fico de olho! - Pisquei.
- Você é estranha !- Ele me disse enquanto ia saindo.
Eu gargalhei. Ajeitei o cabelo e andei até o caminhão, ele estava sentado lá dentro esperando minha mãe voltar com o resto das coisas.
- Oi?! - Chamei.
Ele veio andando, e pouca luz que iluminava a rua me deu a feição exata do seu rosto. Ele era loiro, tinha os olhos castanhos claro, um rosto bem definido - de homem mesmo - , parecia ter uns vinte e poucos anos. Os braços dele marcavam no macacão que era de manga curta e estava com os botões abertos, onde eu podia ver um pouco do seu abdome definido, a pele dele era dourada, provavelmente surfista.
- Oi! - Ele respondeu, enquanto secava o meu decote.
- Pode colocar ai pra mim? - Dei com cuidado a minha caixa de calcinhas.
Ele pegou.
- Cuidado! É frágil..- Eu gritei enquanto ele andava até o fundo do caminhão.
Com um certa dificuldade eu entrei no caminho, fiz uma força tremenda. Ele estava de costas, procurando um lugarzinho para a minha caixa. Quando ele se virou eu estava lá.
- Como calcinhas podem ser frágeis? - Ele perguntou.
- Elas cuidam de um lugar frágil! - Eu respondi sensualmente.
- Será? - Ele me tocou na cintura.
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Me coma com carinho - PARTE 2
Random''Eles não se entendiam, raramente concordavam em algo. Mas, apesar das diferenças, tinham algo importante em comum: eram loucos um pelo outro Créditos a @thingsweb história REPOSTADA