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As mãos dele eram fortes - talvez porque trabalha com elas -. Foi rápido, aliás tinha de ser rápido, ele me tocou na cintura e depois me puxou pra perto, ele estava quente e o calor deixou tudo mais abafado ainda. Nos beijamos e tudo começou a ficar mais rápido ainda, as mãos dele procuravam o feixe do meu short e as minhas, desabotoavam rapidamente os botões do macacão. Cheguei o zíper e desci o macacão por inteiro, o pau dele já estava para duro, abaixei a cueca e ele abaixou meu short e minha calcinha rápido. Era grande e latejava nas minhas mãos enquanto eu batia uma pra ele, só pra instigar mais um pouquinho. Ele enfiou dois dedos em mim, e massageou meu grelo com o dedão, eu gemia baixinho. Ele me virou com as mãos para as paredes do caminhão, me ajeitou e me penetrou com tudo, ergueu minha blusinha até o meu pescoço e me segurou pelos seios, enquanto eu rebolava e empurrava minha bct contra o pau dele. Meu bom Deus, como estava gostoso. Ele metia rapidinho e eu ia gozar rápido, mas quando sentia o mundo girar ele parava e ia devagar, eu sentia cada centímetro dele, quando ele agia assim, as mãos deles apertavam meus seios com força , iriam ficar com marca . Mas ele não parava, acho que o caminhão até fazia um movimento de leve que era possível se perceber de fora, mas eu nem dei atenção ou importância. Continuávamos naquele ritmo frenético, até que ele tirou o pau de dentro de mim e fez um coito e gozou na minha bunda. Ele limpou com a parte de dentro do macacão, me deu um selinho e eu cai fora do caminhão.
- Sua mãe já vem vindo! - Disse Vinicius, que tinha acabado de passar pela portaria e vinha de encontro ao caminhão.
- Ah tá.. que bom. - Eu estava meio mole, mas sorria que nem um boba alegre.
- Onde você tava? - Ele perguntou desconfiado.
- Ué, olhando o caminhão.
- Sei.. Não podemos deixar homens perto de você né Nina? - Ele murmurou acompanhado de uma gargalhada.
- Larga a mão de ser bobo, não tem nada a ver..
Então eu entrei pro prédio e subi para ajudar minha mãe.
Eu subi e minha mãe ainda estava encaixotando as coisa . Impossível eu ter tanta coisa assim. Enfim, estava animadíssima para morar sozinha, ainda mais com o meu melhor amigo. Imaginem, que garota não quer isso? Mesmo eu mega chateada com o Diego, com as coisas que aconteceram com a Tina e Guilherme e as pessoas traíras que eu conheci aqui. Me dá uma aperto de deixar o Rio..
Deu mais ou menos 1h30 para colocar todas as coisas no caminhão, tirando o fato que o cara do caminhão não parava de me olhar, tudo bem.
Eu o Vini fomos nos arrumar pra podermos seguir viagem. Nem demoramos muito - ele não parava de me apressar.- Tudo pronto!
Minha mãe ia nos levar porque o pai dele tinha que chegar cedo no trabalho.
No aeroporto, aquele melodrama típico de mãe. Eu iria sentir muita a falta dela, mas disse que ela poderia ir me visitar. Até do Vinicius ela ficou enchendo o saco, coitado.Depois de tudo certinho, passagens passar pelo detector de metais e todas aquelas coisas, eu estava ainda mais animada para chegar e ver a casa. Mas naquele momento eu só queria sentar na minha poltrona de primeira classe e dormir.
Estávamos em mais ou menos 30 minutos dentro do avião, eu estava sentada e o Vini do meu lado. Ele não parava quieto.
- Que foi garoto? -Perguntei agoniada.
- Tenho medo.- Respondeu.
- O que? Tem medo de avião?
- Não, Nina, não tenho medo do avião eu tenho medo de andar nele! - Ele respondeu cabisbaixo.
Olhei pra ele com a maior cara de bunda.
- É óbvio né? Porque você não disse antes, nós podíamos ir de ônibus.
- Ah, vi que você estava animada em chegar logo, então não me incomodei!
Fiquei olhando pra ele sorrindo. O Vini era um fofo. Se preocupava comigo, se dedicava, sempre me ouvia.
- Me da a mão! - Eu falei.
- Ah Nina, não exagera, não sou criança. - Ele respondeu morrendo de vergonha.
- Para de ser besta. Me dá a mão logo Vi! - Agarrei a mão dele.
A mão dele estava suada e gelada. Olhei pra ele com o olhar mais confortante que eu consegui criar e coloquei meu outro braço em volta de seus ombros e disse em seu ouvido.
- Vai ser rapidinho, você nem vai sentir. - Sussurrei brincando.
Ele me olhou sério e disse.
- Foi o que eu disse quando eu tirei a virgindade da minha primeira namorada.
Foi inevitável. Começamos a rir bem alto no avião. Todos olhando pra nós, tentamos nos controlar e em menos de 2 minutos o avião já estava em ar. Mas nossas mãos continuaram entrelaçadas. A viagem toda.

Me coma com carinho - PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora