Capítulo 22 - Meu azul favorito. (Hayley e Ravi).

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Oi amorecos, vim no começo desse capítulo avisar que teremos 2 pontos de vista nesse capítulo, o da Hay e o do Ravi, portanto, assim que mudar o nome, muda o pov!

Vocês sabem como funciona povs não sabem? Pra que eu to ensinando? Kkkkk

Sem mais delongas, vamos que vamos a leitura.

Volto no final do capítulo. Boa leitura ❤️

***

Hayley

Estava caindo.

Meu corpo era puxado pra baixo com uma velocidade incrível.

Me debatia, desesperada, segurando meu grito, que estava engasgado na minha garganta.

O topo das árvores que eu conseguia ver me deram a ilusão de que a queda seria menor.

Mas não era.

O chão abaixo de mim cada vez chegava mais perto, e eu não conseguia pensar em nada para evitar que eu me espatifasse no chão.

Planava da forma mais indelicada possível. Meu cabelo voava de forma violenta, batendo no meu rosto, fazendo arder os machucados que cobriam o mesmo.

O vento fazia o meu ouvido zunir, e me congelava.

Estava em pânico.

Cai por mais pelo menos dois andares, desesperada, antes de ser içada de forma súbita e violenta, para cima.

Tremi, não entendendo de primeira o que tinha acontecido, mas logo percebi que se tratava de uma árvore, e minha camiseta ficara presa a um galho fino da mesma, e agora eu pendia como um enfeite de natal.

Meu coração faltava sair pela boca. Tinha cabelo por todo lugar visível do meu rosto. Levei minhas mãos trêmulas ao meu rosto e retirei meus cabelos dos meus olhos, conseguindo então, encarar o chão abaixo dos meus pés.

Ainda tinha uma queda razoavelmente grande, na altura de mais ou menos um andar, para que eu avançasse antes de encarar o chão.

Respirei fundo. Olhando para cima. Eu tinha o dobro do peso daquele galho. Tremi. Ele não aguentaria por muito tempo. Paralisei.

Estava no meio da árvore. Milhares de folhas cobriam a minha visão periférica. Só conseguia enxergar o chão abaixo de mim, além de mais folhas.

O que diabos eu faria?

Era tão clichê ser pega tentando fugir. Não queria aceitar que aquilo podia acontecer comigo. Ou pior, não queria aceitar que eu podia morrer, despencar, o galho podia se partir, e eu podia me partir lá em baixo, na frente de todos aqueles bruxos, e eu não aceitei.

Estava nervosa, e não era pra menos. Comecei a escutar conversas, gritos, ordens. Eles procuravam por mim, e eu estava ali, pendurada em uma árvore bem acima de suas cabeças.

Respirei fundo. Não podia usar magia, também...nem conseguia mais. Não conseguia entender porque não conseguia fazer com que eu fosse transportada magicamente para Ravi, ou que pelo menos ficasse invisível por alguns segundos. A magia simplesmente não funcionava. Foi coisa de uma vez só.

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