Capítulo 35 - Eu não sou feita de vidro. Parte I. (#ScabanTodoDia - 07)

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Amores! Ontem eu não consegui postar esse capítulo! Me desculpem? Só pela minha falta com vocês ontem, vou aumentar mais um dia de #ScabanTodoDia! Iremos até a parte 08 amanhã, okay?

E hoje (que era pra ser ontem) teremos capítulo novo! E já adianto que aquela conversa vai rolar hein!

Então bora ler?

Boa leitura, amores.

***

Caminhamos o restante do dia inteiro. Metade foi ouvindo Jop ameaçar Drago e a outra metade foi ouvindo Jop reclamar do quanto tínhamos demorado por causa de Drago. Ele também reclamou que havia sido deixado sozinho no meio da floresta. E que Kioto tinha ido atrás dele. E, ah! Reclamou também do sol.

Mas é óbvio que ninguém realmente ligou para suas palavras, fizemos questão apenas, de assentir com a cabeça e continuar a andar.

Drago não conversou com Ravi, e Ravi não conversou com Drago. Os dois pareciam perdidos no próprio mundo, e quem era eu para intrometer?

Consequentemente, passamos o dia inteiro quietos, menos Jop, até que finalmente decidimos que precisávamos parar.

Drago encontrou uma cabana de madeira abandonada e deixou a tarefa de conferir se havia algum morador para Ravi, que logo voltou com as boas notícias de que passaríamos a noite ali.

Já havia começado a esfriar, por isso Ravi havia saído para buscar lenha quando Drago observou o quão distante ele estava.

E eu sabia muito bem o porque.

Ele estava machucado. E a culpa era minha.

***

Não conseguia dormir. Minha cabeça girava, trazendo à tona emoções diversificadas.

A lareira estava muito perto de mim, me deixando com calor.

Jop roncava.

Resolvi então, desistir de lutar contra o sono e me levantar para beber um pouco de água.

Assim que eu me coloquei de pé, tomando cuidado para não pisar em nenhum dos dois homens e uma fera que dormiam ao chão, percebi que havia um homem faltando. Ravi não estava lá.

Engoli a seco.

Onde ele tinha se metido?

Desviei na ponta do pé do corpo estático de Jop, prendendo a respiração. Só o que me faltava era acorda-lo.

Já longe dos corpos adormecidos, consegui voltar a andar normal, mas ainda na ponta do pé, pois a casa antiga fazia barulhos irritantes no chão quando se pisava. Ótimo.

Fui até a mesa principal da cozinha, enchendo minha mão com água, bebendo logo em seguida. Senti o líquido morno descer pela minha garganta. Odiava água quente. Fiz uma careta.

Estava tudo muito quente ali dentro. A lareira sozinha esquentava toda a pequena cabana. Senti que comecei a suar.

E eu estava usando apenas um vestido qualquer.

Ok, certo. Vou sair um pouco! Decidi, caminhando até a porta bem devagar, girando a maçaneta e torcendo para que a porta não rangesse muito.

Scaban [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora