Cap. 24 - Balada

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Nathan's POV

- Hey, cara! Não pode ficar assim. - coloquei minha mão em seu ombro - Ela falou aquelas coisas pra te irritar, é óbvio. Não se sabe se ela está falando a verdade ou mentindo. Não acho que Anna faria isso. Levar " amigos " para casa toda noite? Isso não tem nada a ver com ela.

- Ela não tem que me dar satisfação da vida dela. Ela pode fazer o que quiser!

- Dá pra ver que você ainda gosta dela, sente algo por ela, nem que seja um pouquinho, mas sente.

- Ela me traiu...

- Caíque, será mesmo? Será que ela realmente te traiu?

- Eu li as mensagens. Carlos... - revirou os olhos - Eu vou fazer de tudo pra esquecer ela. E falando em esquecer... Vamos pra balada?

- Balada?!

- Sim, balada. - sorriu - Seria uma boa. Podemos levar Vicky.

- E o que ela faria lá? - perguntei

- Se divertir. Pelo o que você falou, ela precisa de diversão na vida dela.

- Talvez seria legal dançar um pouco depois de tanta... depois de tanta coisa que aconteceu nos últimos tempos.

- Já falamos de mim, agora vamos falar de você. - ele disse e eu revirei os olhos - Ainda gosta da Carla, não é? Ela não foi só uma aventura na sua vida, foi?

- Eu sabia que chegaria nesse ponto... - bufei - Eu não quero falar sobre ela. Você sabe, nós nunca vamos dar certo. É melhor eu investir em outra pessoa.

- VICKY, SE ARRUME, VAMOS SAIR! - ele gritou - PAULO, SE ARRUME SE QUISER IR COM A GENTE!

- NÃO, PREFIRO FICAR EM CASA! - Paulo respondeu gritando

- E PARA ONDE IRÍAMOS? - Vicky perguntou entrando na sala

- Balada.

- Balada... - ela revirou os olhos - Será uma boa ideia?

- Sim. Só vamos nos divertir.

- Ah, então vou me arrumar.

[ ... ]

Nós três chegamos na balada. Estava um pouco cheia, e a música era alta. Fomos pegar uma bebida, mas Caíque acabou saindo de perto de nós quando percebeu que uma garota estava o observando.

- E o que você gosta de fazer? - perguntei

- Pode parecer que não, mas eu adoro cozinhar.

- Sério?!

- Sim. - ela riu - Cozinho coisas básicas, nada tão difícil.

Tomei um gole da minha bebida e percebi que ela estava nervosa com algo. Coloquei meu copo no balcão e fiquei olhando para os lados para saber se ela tinha visto alguma assombração.

- O que está fazendo? - ela perguntou

- É que, você parece ter visto uma assombração. - respondi preocupado - Tem alguma coisa de errado?

- Tadheu está aqui. - baixou a cabeça - Disfarça, eu acho que ele não percebeu que eu o vi.

- O que ele está fazendo aqui?!

- É óbvio! Ele deve ter seguido a gente. - sorriu - Temos que mostrar para ele que estamos nos dando bem. Sorria, dê risada.

Comecei a sorrir e ela me deu um leve tapa na mão. Encarei ela assustado e ela forçou um grande sorriso:

Que Sorte A Nossa ( FLY )Onde histórias criam vida. Descubra agora