Cap. 47 - Nova Ameaça

344 26 3
                                    

- Hoje eu começo meu primeiro dia de trabalho. - suspirei nervosa

- Eu sei, é por isso que estamos aqui em frente. - ele diz

- Eu deveria ter aceitado voltar para a casa dos meus pais. Minha mãe estava certa, eu não sei fazer nada. - temi

- Amor, olha para mim. - olhei em seus olhos - Você é perfeita, você vai dar conta do trabalho.

Ele deposita um beijo em minha testa e eu saio do carro. Entro no restaurante. Sorrio para Daniel e vou até ele.

- Aqui estou, chefe.

- Vem, vou te dar a sua roupa.

Sigo ele e pego a tal roupa que vou ter que usar. Era uma saia verde, uma blusa colada cinza com detalhes vermelhos e uma bandana verde.

Sorrio para os clientes. Renata me puxa de lado:

- O que está fazendo? Tem que servir os clientes.

- Oh, eu esqueci esse detalhe...

Andei até a mesa de um casal.

- Olá, posso ajudar?

Anotei seus pedidos em um papel e levei para a cozinha. Sorri para Renata.

- Pensei que seria mais difícil.

- Haha, espere só a hora do almoço.

[ ... ]

- Merda, merda, merda!

Estava perdida, o restaurante estava cheio. Errei os pedidos, derramei vinho em um cliente. Eu não posso perder esse emprego.

Nathan's POV

- Já contou para Carla?

- Ainda não tive coragem.

- Vai contar quando a minha barriga estiver grande?

- Vicky, sua barriga já está grande. - bufei

- Estou grávida de três meses. Não está me chamando de gorda, está?

- Claro que não... - suspirei - Precisa de alguma coisa?

- Nathan... Nem sei como te dizer isso, estou com muita vergonha... - colocou suas mãos em seu rosto

- O que foi? Algum problema?

- Estou ficando sem dinheiro. - olhou em meus olhos - Tadheu era quem pagava minhas contas, agora que ele morreu não tenho como pagar.

- Se for só isso o problema está resolvido! - garanti

- Está!?

- Sim, você vai morar aqui comigo e com os meninos.

Anna's POV

- Caíque, pare de me fazer cócegas. - dei um leve tapa em seu ombro - Estou tão feliz em saber que isso tudo acabou.

- Eu também... - me beijou

- Só fiquei triste pela família dele. Os pais dele não imaginavam o monstro que ele era. E Angel, bem, ela está tão triste.

- Imagino como eles se sentem... - ele levanta e bate na porta de Evelyn - Estou indo embora, não vai se despedir?

- Tchau! - ela gritou sem abrir a porta

Levei ele até a porta. Nos beijamos.

- Vamos passear?

- Vamos. - respondi - Vamos aonde?

Que Sorte A Nossa ( FLY )Onde histórias criam vida. Descubra agora