Cap. 49 - O Ataque

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Completo minha primeira semana trabalhando. Já me acostumei a acordar cedo, já me acostumei ao trabalho. Eu e Nathan ainda não conversamos, e meus dias se baseiam em ir para o trabalho, chegar em casa e chorar em meu quarto.

- Por que não tenta falar com Nathan?

Olhei para minha irmã com a sobrancelha erguida, tentando entender o motivo de sua pergunta.

- Nós não temos mais nada para conversar! - exclamei

- Será que não?!

- E você não tem que falar com Ricardo sobre você ter beijado Miguel? - indaguei - Me perdoa, eu não... não queria ter falado.

- Você sabe que amo Ricardo.

- E também sei que você sente algo muito grande por Miguel. - fui até a geladeira e a abri - Preciso ir ao mercado, olhe para isso, não tem nada.

- Eu vou com você. - se levantou da banqueta - Vou chamar o Miguel para ir com a gente.

- E eu vou ir tirar o carro da garagem.

Fui até a garagem e abri o portão. Tirei o carro de lá e fechei o portão. Eles logo chegaram e entraram.

- Compras!

Ricardo's POV

Estava sentindo como se eu precisasse ver Clara. Era uma estranha sensação. Resolvi ligar:

Ligação on

- Alô?

- Oi, Clara. Eu quero te ver, onde você está?

- Carla, Miguel e eu estamos indo ao mercado, depois a gente pode se ver.

- Miguel...

- Ricardo, nós já conversamos sobre isso.

- Eu sei, eu sei. Não voltarei a falar assim.

- Obrigada. - escutei ela rir - Nós chegamos, vou precisar desligar.

- Ok, nos vemos mais tarde.

Ligação off

Não sei o porquê de estar sentindo isso, essa sensação estranha, mas isso estava me deixando aflito.

Carla's POV

Compramos tudo. Eu particularmente amava fazer compras. Fomos para o estacionamento e, eu e minha irmã ajudamos Miguel a colocar as coisas no porta-malas.

- Vamos? - perguntei exausta

- Vamos!

Entramos no carro. Arregalo meus olhos ao perceber que alguém estava apontando a arma para nós. Esse alguém estava usando uma máscara, por isso não consegui identificá-lo.

Ele faz sinal para a gente sair do carro. Olho para o meu lado e Clara está paralisada. Saímos do carro e colocamos a mão na cabeça.

- O que vai fazer com a gente? Eu comecei a trabalhar esses dias, nem tenho tanto dinheiro. Por favor, deixe a gente ir. - implorei tentando ficar calma

- Fica quieta! - ordenou

- Por favor, pelo menos deixe eles irem embora, nós dois podemos negociar. - falei com meus olhos lacrimejando

- Você deve ser a Carla... - ele disse olhando uma foto - Sim, é você. Os dois podem ir embora, minha conversa é com ela. - apontou para mim

Olhei ao meu redor e não havia ninguém. Vários carros mas ninguém estava nos vendo. Tremi.

Que Sorte A Nossa ( FLY )Onde histórias criam vida. Descubra agora