Cap. 32 - Liga Pra Ela

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...

- Eu sei como vocês podem estar preocupados, mas liguei para avisar que estou bem.

- Onde você está?

- Isso não importa! Vocês não precisam saber onde eu estou.

- Como não!?

- Nathan, eu quero viver a minha vida em paz. Entende isso? Talvez eu tenha caído na real. Eu descobri tantas coisas enquanto estive fora, você nem imagina.

- Coisas?

- Bom, isso não interessa agora. Mas um dia eu poderei falar, quem sabe?

Olho ao meu redor e todos estão observando o que eu falo no telefone. Anna me pede o celular.

- Anna quer falar com você.

- É que, eu não posso falar agora.

- Está ocupada?

( Eu já achei o álbum. Está aqui. )

Escutei a voz de um homem.

- Ok. Nathan, como eu disse, eu estou bem. Não se preocupem comigo.

- Tchau...

Ligação off

- Era Carla?

- Sim. - respondi - Ela está bem e não quer falar onde está.

- E se o Tadheu falou pra ela ligar e tentar despistar a gente?

- Eu escutei a voz de um homem dizendo " Eu já achei o álbum. Está aqui. " - forcei uma voz grossa - Ela deve estar bem.

- É, deve ser...

Olhei meu celular. O número que me ligou tinha o DDD de 21.

- Que estranho. O DDD do número que ela me ligou é do Rio de Janeiro.

- O que ela estaria fazendo no Rio?

- Não sei, mas ela é maior de idade e ela faz o que quiser da vida dela. - falei nervoso - Acho que vou embora.

- Vamos! - Paulo suspirou - Estou cansado por hoje.

- Espera! - Anna disse pegando meu celular

Ela está analisando algo nele, e também olha o celular dela que está na outra mão.

- Droga! - ela disse nervosa - Foi o mesmo número que me mandou mensagem.

- Hum, sério?

- Eu já entendi o que ela quer... - baixou o olhar - Ela quer se afastar da gente, é isso?

- Que bom para ela! - falei ríspido - Você vem, Caíque?

- Ah, só me dá um minuto.

- Ok.

Caíque's POV

Os meninos desceram e foram me esperar no carro. Fui falar com Anna. Nós fomos para o corredor do prédio. Baixei minha cabeça.

- Se for se desculpar, ok, eu te perdôo. - ela disse e eu levantei meu olhar - Não foi só você quem me julgou, e seria injusto se eu perdoasse os outros e não te perdoasse.

- Eu agradeço por isso. Mas eu queria que você soubesse que eu ainda me sinto mal.

- Não, não se preocupe com isso. - sorriu - Temos uma amizade ainda.

Que Sorte A Nossa ( FLY )Onde histórias criam vida. Descubra agora