Resolvendo problemas - parte 2

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O treinador ria alto enquanto Greenberg estava caído no chão aparentemente começando a se transformar.

— Para! — gritou Allison para o treinador — Você não odeia uma pessoa por motivos tão simples.

Vi a pele de Greenberg começar a ficar verde, como pele de cobra. Ele ia se transformar e com certeza matar o treinador.

— Vocês querem saber por que eu odeio o Greenberg? — falou o treinador — Muito bem, eu o odeio porque eu já fui um Greenberg da vida.

Senti Greenberg parar, como se desse pausa na sua transformação para ouvir.

— Eu fazia tudo para agradar meu professor de economia — falou ele — Mas ele nunca gostou de mim, isso me tornou fraco, no momento em que conheci o lacrosse, isso me tornou forte, e eu decidi que qualquer um que tentasse me agrada demais eu ia fazer a mesma coisa.

Todos olhavam atentamente para o treinador.

— Eu ia fazer a mesma coisa para eles terem a oportunidade de ser forte, de dar a volta por cima — o treinador olhou para Greenberg — Eu não te odeio garoto, eu estou tentando te fazer forte, eu ate gosto de você — Ele falou dando de ombros.

— Sério? — falou Greenberg parecendo ter ganhado o dia — Eu também te amo.

— Garoto, eu gosto de mulheres — falou o treinador. Greenberg se levantou e deu um abraço no treinador que só deu um tapinha nas suas costas.

— Graças a Deus — disse suspirando. Scott, Allison, Lydia, Stiles, Malia e Greenberg saíram da sala primeiro logo em seguida o treinador abriu a porta mas antes de fechá-la ele olhou para Isaac.

— Ei, Lahey, pega — falou e treinador jogando um pacote quadrado para Isaac e fechando a porta.

— O que é isso?— perguntei. Isaac sorriu e levantou o pacote de camisinha.

— Quer usar isso? — perguntou ele, andando como um predador na minha direção.

Sorri colocando as mãos em meu rosto para ele não me ver morrer de vergonha pela situação como um todo.

— Sabe, tem várias meninas lá fora que talvez use isso comigo — falou ele.

— Então vamos lá fora achá-las — falei enquanto ia até a porta. Peguei a maçaneta e puxei, não abria, estava trancada, bati e pedi por ajuda e nada. Encostei meu ouvido na porta e reconheci a voz da Malia e da Lydia graças a minha audição super aguçada.

— Relaxa, Leah — falou Malia — vamos te tirar daí alguma hora.

— Tente não quebrar nada — falou Lydia.

Encostei minha cabeça na porta e falei para Malia escutar.

— Eu não sei se coiote tem gosto bom, mas vou descobrir, você está morta quando eu sair daqui.

— Relaxa, Argent — ouvi ela dizer. Me virei de costas para a porta e fui em direção ao centro da cozinha.

— Estamos presos aqui — falei me sentando no balcão — Provavelmente Lydia e Malia só vão liberar a gente mais tarde.

— Ótimo — disse Isaac sorrindo e se aproximando de mim.

— Calma ai — falei — só por que estamos presos você acha que eu vou...

— Não acho nada — ele me interrompeu— só acho que a gente podia se divertir.

— Como? — perguntei.

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