As verdades precisam ser ditas

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— Diego — falei em um gemido enquanto ele beijava meu pescoço — já está ficando de noite.

Ele se levantou de mim por um momento.

— E daí?

— E daí que tenho que voltar para casa, Allison deve estar preocupada, e tem meu pai e ...

Fui interrompida por ele me beijando novamente, pus minhas mãos em seu peito e o empurrei de leve.

— Diego, é sério, temos que ir — falei.

— Arg! Ok — ele falou meio nervoso e logo em seguida saindo de cima de mim.

Vesti meu biquíni de novo e ele seu calção e voltamos em direção a casa. Chegamos rapidamente e entramos na casa, ou melhor, mansão. Era rústica e chique ao mesmo tempo. Na sala de entrada tinha uma escada enorme que bifurcava mais acima, suponho que ali eram os quartos, o chão era em madeira polida, as paredes brancas se contrastavam com as várias cabeças de vários animais caçados pela família, e em cima da lareira, como era de se esperar, uma cabeça de lobo e logo abaixo uma adaga.

— Isso é inacreditável — falei.

— Vovó é um pouco exagerada, mas quando vi que ia morar aqui eu realmente fiquei muito satisfeito— Diego disse me olhando.

— Lydia e Rodrigo ...

— Sim, mas ela deixou suas roupas aqui, pode se vestir se quiser...não que eu não goste de você assim mas ...

— Eu entendi — falei sorrindo.

— Estão no banheiro — ele disse — corredor da direita segunda porta a esquerda.

Subi as escadas e entrei no banheiro, me vesti e desci as escadas.

— Diego? — chamei.

— Corredor da direita quarta porta a direita — ele gritou. Voltei a subir as escadas, bati na porta e Diego me falou para entrar.

— Wow, podia ter falado para esperar — falei observando Diego vestindo uma calça jeans.

— Já estivemos mais íntimos do que isso, acho que não teria necessidade — ele disse sorrindo e vestindo sua blusa.

— Então, já que você já está vestido e Lydia e Rodrigo estão ocupados...pode me levar para casa?

— Claro, mi bien — ele disse sorrindo e andando até mim. Me deu um selinho e pegou minha mão. Descemos as escadas e ele pegou a chave do seu Jeep.

— Vamos, não quero ficar mal com Sr. Argent — ele riu e entramos no carro e rapidamente já estávamos na porta da minha casa.

— Nem deu tempo da gente treinar armas — falei olhando para ele.

— Outro dia a gente mexe com isso — ele disse colocando sua mão em minha nuca e me puxando para um beijo.

— Nos vemos amanhã — falei saindo do carro. Diego arrancou e virou a esquina e o perdi de vista, abri a porta devagarzinho tentando fazer o mínimo de barulho possível e fechei do mesmo jeito. Tirei os sapatos e andei até o início da escada quando uma luz acendeu na sala.

— Helena, que bom que finalmente chegou — disse papai sentado na poltrona.

— Hey pai, desculpa pela hora mas ...

— Olha, nos somos Argent's, você é uma Argent, nossa família é muito disciplinada, só isso que eu exijo de você, disciplina, em dia de semana é proibido chegar depois das dez, fui claro?

O UivoOnde histórias criam vida. Descubra agora