O dia da minha morte

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Acordei assustada, suor frio escorria pelo meu rosto, levantei ainda meio atordoada e dei de cara com um armário. Espera... era meu armário! Eu estava em casa. Olhei em volta tudo estava no seu devido lugar, logo alguém abriu a porta para conferir o que tinha acontecido.

— Helena? — Allison me encarou entrando dentro do quarto — o que faz caída no chão?

— Eu bati no armário a um minuto atrás e estou aqui desde então — falei apoiando em meus braços.

Ela me lançou um sorriso amarelo e me ajudou a levantar e meu mundo girou, logo decidi que não era hora de voltar para guerra. Sentei na cama e Allison junto comigo.

— Como esta se sentindo? — ela perguntou.

— Um pouco mal ainda, mas nada que vá me matar — falei — O que aconteceu?

— Longa história...

— Preciso te pedir pra contar? — perguntei.

— Ok — ela falou.

* FLASHBACK POVS ALLISON*

— Pronto! Tirei Helena — falei com um sorriso vitorioso e uma bala na mão — Como se sente?

Não houve resposta.

— Helena? — segurei seu ombro e sacudi. Ela não me respondia. Rapidamente virei ela e percebi que estava desmaiada, então aconcheguei ela melhor no meu colo — Helena desmaiou.

— Ela está respirando normalmente? — Isaac perguntou.

— Sim.

— Menos mal — ele falou — vamos chegar logo em casa para acabar com isso.

* Oito horas depois *

— Pronto — Scott falou — já estamos entrando em Beacon Hills.

— Graças a Deus — falei olhando para Helena — Ate agora ela não acordou.

— Deve estar muito esgotada, quando estamos cansados demoramos mais a nos curar — Scott explicou. Isaac virou o carro na entrada da garagem da minha casa, rapidamente meu pai apareceu na porta e veio correndo até nos.

— Helena? — papai perguntou.

— Teve um pequeno apagão — falei. Ele abriu a porta e a pegou no colo. Seguimos Chris até o quarto, onde ele colocou Helena na cama e fechou a porta. Voltamos a descer as escadas.

— Obrigada meninos — falei para Isaac e Scott. Olhei em direção ao meu pai esperando que ele falasse alguma coisa, mas em vez disso ele sacou dois revólveres e apontou para os meninos que imediatamente deram alguns passos para trás.

— Pai! O que é isso? — perguntei espantada.

— São futuros tapetes de lobisomens — ele falou olhando para mim — Sra. Calavera me ligou para contar dos dois lobisomens que estavam namorando minhas filhas.

— Não é nada disso que o senhor está pensando — Isaac falou — somos de bons, não matamos e vivemos controlados.

— Não são — ele falou — vocês são monstros.

— Para! — falei entrando entre os meninos e os revólveres — se você quiser matá-los vai ter que passar por cima de mim.

— Isso é assunto de gente grande, Allison — ele falou.

— Por favor! Se não fosse os dois eu e Helena já estaríamos mortas a essa altura — falei — eles nos ajudaram muito, por favor, deixa eles irem.

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