Eu não conseguia manter meus olhos abertos, estava realmente difícil. Via o asfalto da rua, e ainda assim, tudo embaçado, quando de repente vi pés de uma mulher se aproximando de mim. Ela queria me ajudar.
Moça: Está tudo bem? Giuly?! VOCÊ?!
Giuly: Sim, aham. Eu. Ajuda-me, moça. – eu não conseguia me dar conta do que estava acontecendo.
Moça: Você está toda sangrando, cara, que isso!
Aquelas palavras me fizeram sentir ainda mais desespero. Eu não podia estar abortando. Não. Não podia!
Giuly: Me ajuda?
Moça: Vou te ajudar, calma. Acho que você só bateu a cabeça mesmo.
Giuly: Essa voz... – começava a tentar lembrar quem pudesse ser a mulher que me ajudava. Depois tive um clique, e percebi que era a Helena – A não... Então eu morri e não fui para o céu?! Me tira daqui... – agonizava.
Helena: Hã? Acho que você deve já estar delirando. Sua mãe não esta aí né? Estou ligando para uma ambulância. A sua cabeça ta sangrando e você está toda ralada. Não se meche.
Giuly: Você está cuidando de mim... ?
Helena: Para de falar! Fica quietinha aí. Calma. Vai ficar tudo bem. Só não dorme! Dizem que quando bate a cabeça não pode dormir.
Giuly: Aquilo me fez lembrar que eu sentia mesmo sono. Fechei meus olhos.
Helena: Giuly... Giuly! Fala comigo! Não dorme! Abre os olhos! Giuly! – sentia uma lentidão extrema – GIULY!
Giuly: Meu filho...
Helena: Que filho, Giuly?! Você não tem filho! Você só está delirando.
Giuly: Não posso perder...
Abri os olhos. Estava toda coberta, com aparelhos nos dedos, e vi minha mãe sentada, assistindo TV.
Giuly: Mãe...
Marta: Oi Giu! AH, que bom que acordou.
Giuly: Mãe, está tudo bem? Meu filho?! Eu ainda estou grávida?
Marta: Calma, filha, calma.
Giuly: Eu estava grávida, mãe! Eu fui lá para te contar! Não diga que eu perdi mãe, não! – comecei a chorar.
Marta: Calma Giu! Não falaram nada ainda sobre isso. Os médicos perceberam que você estava grávida. Calma, todas as medidas foram tomadas.
Giuly: Mas a moça disse que eu estava sangrando...
Marta: Sim, sua cabeça sangrou um pouco. Provavelmente sua cabeça bateu na quina no meio-fio.
Giuly: O sangue não era interno? Meu filho está bem?
Marta: O sangue foi só cabeça. Calma tá? Eles que me contaram que você está grávida.
Giuly: Mas está tudo bem com o bebê?! Cadê o Luan?!
Marta: Ele já vem.
Giuly: Cadê? Uma mulher me ajudou. Cadê ela?
Marta: A Helena já foi.
Giuly: Helena?! Foi ela mesma? – por um momento aquilo havia sumido de minha mente.
Marta: Foi.
Giuly: Não dá para acreditar.
Marta: E graças a ela o socorro apareceu rápido. Ela foi um anjo que apareceu?
Giuly: Nossa, uau. – respirei um pouco para digerir a informação. – A Helena, um anjo... Depois de tudo que ela me fez... Ela me ajudou agora. Não entendo essas coisas – refleti.
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A Namorada do Luan Santana
Fanfiction"A namorada de Luan Santana" é uma webnovela escrita com base no sonho da maioria das fãs do cantor Luan que desejam ter algum dia uma oportunidade com o seu ídolo. A história se passa entre fevereiro de 2010 e março de 2011. Nesse período, Giuly, u...