Capítulo 7- Eternamente Felizes Constantemente (Final)

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Eu não conseguia manter meus olhos abertos, estava realmente difícil. Via o asfalto da rua, e ainda assim, tudo embaçado, quando de repente vi pés de uma mulher se aproximando de mim. Ela queria me ajudar.

Moça: Está tudo bem? Giuly?! VOCÊ?!

Giuly: Sim, aham. Eu. Ajuda-me, moça. – eu não conseguia me dar conta do que estava acontecendo.

Moça: Você está toda sangrando, cara, que isso!

Aquelas palavras me fizeram sentir ainda mais desespero. Eu não podia estar abortando. Não. Não podia!

Giuly: Me ajuda?

Moça: Vou te ajudar, calma. Acho que você só bateu a cabeça mesmo.

Giuly: Essa voz... – começava a tentar lembrar quem pudesse ser a mulher que me ajudava. Depois tive um clique, e percebi que era a Helena – A não... Então eu morri e não fui para o céu?! Me tira daqui... – agonizava.

Helena: Hã? Acho que você deve já estar delirando. Sua mãe não esta aí né? Estou ligando para uma ambulância. A sua cabeça ta sangrando e você está toda ralada. Não se meche.

Giuly: Você está cuidando de mim... ?

Helena: Para de falar! Fica quietinha aí. Calma. Vai ficar tudo bem. Só não dorme! Dizem que quando bate a cabeça não pode dormir.

Giuly: Aquilo me fez lembrar que eu sentia mesmo sono. Fechei meus olhos.

Helena: Giuly... Giuly! Fala comigo! Não dorme! Abre os olhos! Giuly! – sentia uma lentidão extrema – GIULY!

Giuly: Meu filho...

Helena: Que filho, Giuly?! Você não tem filho! Você só está delirando.

Giuly: Não posso perder...

Abri os olhos. Estava toda coberta, com aparelhos nos dedos, e vi minha mãe sentada, assistindo TV.

Giuly: Mãe...

Marta: Oi Giu! AH, que bom que acordou.

Giuly: Mãe, está tudo bem?  Meu filho?! Eu ainda estou grávida?

Marta: Calma, filha, calma.

Giuly: Eu estava grávida, mãe! Eu fui lá para te contar! Não diga que eu perdi mãe, não! – comecei a chorar.

Marta: Calma Giu! Não falaram nada ainda sobre isso. Os médicos perceberam que você estava grávida. Calma, todas as medidas foram tomadas.

Giuly: Mas a moça disse que eu estava sangrando...

Marta: Sim, sua cabeça sangrou um pouco. Provavelmente sua cabeça bateu na quina no meio-fio.

Giuly: O sangue não era interno? Meu filho está bem?

Marta: O sangue foi só cabeça. Calma tá? Eles que me contaram que você está grávida.

Giuly: Mas está tudo bem com o bebê?! Cadê o Luan?!

Marta: Ele já vem.

Giuly: Cadê? Uma mulher me ajudou. Cadê ela?

Marta: A Helena já foi.

Giuly: Helena?! Foi ela mesma? – por um momento aquilo havia sumido de minha mente.

Marta: Foi.

Giuly: Não dá para acreditar.

Marta: E graças a ela o socorro apareceu rápido. Ela foi um anjo que apareceu?

Giuly: Nossa, uau. – respirei um pouco para digerir a informação. – A Helena, um anjo... Depois de tudo que ela me fez... Ela me ajudou agora. Não entendo essas coisas – refleti.

A Namorada do Luan SantanaOnde histórias criam vida. Descubra agora