Capítulo 11-Ele Não Sai De Mim

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Eu sentia meu corpo quente, me coração estava sentindo uma adrenalina, estávamos engajados em muitos beijos. O belo corpo que o Ramon tinha adquirido durante alguns esforçados meses de academia me deixava muito atraída, e o jeito com que ele me tratava, faziam com que eu me seduzisse ainda mais.

Ele tirou a camisa e sorriu para mim. Olhei-o, passei minhas mãos sobre todo o seu abdômen e sorri também. Não pensava mais em nada, só queria que aquele momento se aperfeiçoasse. Eu estava querendo o Ramon de verdade.

De vagar o Ramon tirou a minha blusa e logo depois desabotoou o meu sutiã. Ele parecia estar maravilhado com o que via e então levemente levou a sua mão em meus seios e os tocou, deslizou seus dedos até a minha barriga, causando-me assim, arrepios de desejo.

Ramon: Eu te amo - sussurrou.

Giuly: Eu... Também... - senti aquele 'dever' de falar.

Voltamos a nos beijar. Só que de repente fiquei mal. Eu acabava de falar algo para o Ramon que não era uma real verdade. Eu o amava, mas não daquele jeito, ainda. Aquilo pareceu doer em minha consciência, e deixou meu coração apertado e pesado. Imediatamente a imagem do Luan veio a minha mente e por mais que eu tentasse livrar daquele pensamento não conseguia. Sem conseguir mais corresponder as carícias do Ramon, levantei da cama no impulso.

Ramon: O que foi Giu?!

Giuly: É que... - eu não sabia o que falar - é que... Acho que ouvi um barulho! - arranjei uma desculpa, enquanto já colocava a blusa de volta.

Ramon: Ouviu?

Giuly: Sim. Você não ouviu não? - tentava mostrar que podia ser realidade.

Ramon: Não, nada.

Giuly: Pode ser minha mãe e a Doris. Não podemos.

Ramon: Acho que não são elas, Giu.

Giuly: Mesmo assim, Ramon, não acho bom continuarmos. Não dá. - ele chegou até mim e fez carinho em meu rosto.

Ramon: Não dá ou você não quer?

Não consegui responder. A verdade era até que eu podia querer, mas por mais que eu tentasse, era quase que fato que eu não iria conseguir. Eu ainda estava presa ao Luan, e acho que seria difícil eu fazer algo a mais com o Ramon, sendo que meus pensamentos eram dominados por outro. Não era justo fazer aquilo com o Ramon. Não era justo fazer aquilo comigo.

Eu abracei o Ramon e o beijei. Peguei sua camisa e o entreguei.

Ramon: Eu não vou te forçar a nada, Giu. Não precisa se preocupar.

Giuly: Eu sei.

Ramon: Olha para mim - eu olhava para baixo, estava envergonhada, então o olhei quando pediu - Esquece isso de hoje. Quando tiver que ser, será a nossa vez. Eu sei que pode parecer meio estranho porque nós somos amigos há anos, mas acredite, Giu: tudo vai se ajeitar.

Giuly: Aham.

Ramon: Minha Giu! - falou baixinho e sorrindo.

Giuly: Desculpa por te deixado neste estado.

Ramon: Nada! - riu alto - Só tomar um banho gelado agora. - beijou-me se despedindo e foi embora.

Meu estado de espírito estava ridicularizado. Por que eu não consegui prosseguir com o Ramon? Estava tudo para dar certo, mais não. Não conseguia entender nada daquilo. Eu estava gostando do Ramon, estava desejando-o, eu queria ficar com ele, com certeza seria muito bom, mas por que a imagem do Luan vinha à minha cabeça logo naquelas horas?

Isso me causava um sentimento de revolta. Eu duvidava que ele deixasse de ficar com alguém por causa de mim. Duvidava que a minha imagem ainda aparecesse em sua cabeça. Duvidava que ele deixasse de ter um belo momento de prazer por se lembrar de algo que se conectava comigo. Eu duvidava.

A Namorada do Luan SantanaOnde histórias criam vida. Descubra agora