Capítulo 26

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- Anna, você atirou em mim, você já teve a sua justiça, nunca pude imaginar que você atiraria em mim, eu achava que ainda rolava um sentimento!

- Achou errado, assim que descobrir o que você é de verdade, aquele sentimento virou ódio. - digo

-Não encosta na minha mulher!-Gui grita e ele dá um murro na cara dele, fazendo sangrar o rosto dele e a sua mão.

- Não!!! - grito

- Seu desgraçado...só sabe bater quando a outra pessoa está presa, me bata sem nada disso aqui, pra ver se é homem de verdade!-ele coloca novamente força pra frente. O rosto do Gui estava tomado de ódio.

- Não ousa a me desafiar, você vai se dar muito mal. Estou afim de me distrair que tal brincarmos?

- Amiga, de novo não - ela se desespera.

- João...Deixa a Any, para com isso, ela não tem nada haver, das duas vezes você fez mal a ela, ela não tem nada haver comigo!-grito

- Dai uma boa ideia- ele aponta uma arma pra cabeça dela

- Deixa ela, seu desgraçado, não vou deixar matar ninguém na minha frente, você já matou meu filho, estragou a minha vida, não vou deixar matar mais ninguém!! - minha mãe se levanta não sei como, pois a corda estava bem firme pelo menos em mim, o Gui estava com uma corrente, provavelmente por ele ter técnicas de soltar de cordas, o João optou pela corrente.

- Volta e senta, não quero matar minha sogrinha!!- ele debocha

- Mãe, senta, por favor, não vou suportar te perder também!

- Eu tô cansada!! Eu já morri no dia que ele tirou a vida do meu filho! Eu te amo Anna!-ela avança em cima do mesmo e então ouço um disparo.

- Mãe!!!-Grito e me jogo com muita força fazendo a cadeira que estava presa quebrar.

- Mãe!!!!! - grito chorando

Estava lá ela e o João deitado no chão, meu corpo ficou em estado de alerta total. Paralisei e só conseguia observar uma grande movimentação, alguns policiais invadiram o local e soltou todo mundo, o Gui me abraçou e ficou me sacudindo.

-Anna!- ouço ele gritar e volto ao meu estado normal.

-Não!!!-grito

- Calma, a sua mãe está bem! O tiro foi de raspão no João e o canalha fugiu novamente.

Me soltei do Gui e corri até a minha mãe que estava deitada no chão.

-Mãe!- puxo ela e abraço. -Não faz isso comigo nunca mais! Me promete, me promete agora!!!-grito

-Eu prometo.- ela diz chorando

-Chamei alguns policiais quando percebi a presença dele lá, eu estava desarmado, mandei minha localização, ainda bem que chegaram a tempo.-ele me abraça e abraça a minha mãe.

- Any, você tá bem?- a mesma confirma com a cabeça, mas eu sei que é mentira, ela estava chorando muito.

- Por que está ai deitada?- digo nervosa

- Nunca atirei em ninguém, a ficha não caiu, eu queria matar ele Anna, ele me tirou seu irmão!- a mesma começa a chorar

- Amor...você está bem? - Gui me abraça e o retribuo com um abraço bem apertado.

-Any, tem certeza que está bem?-reforço

- Estou sim...acho que vou voltar a casa de minha vó.

- Não, amiga... por favor, não faz isso

- Amiga, eu preciso...não estou me sentindo bem, quando ele for preso eu volto novamente.

- Ai, amiga...você estava tão feliz voltando pra cá .

- Eu sei - ela me abraça e retribuo.

Fomos até a delegacia e tivemos que prestar queixa novamente. As buscas estão muito forte, não sei como o João ainda não foi pego, todos muito empenhados.

Quando acabou tudo já era seis da manhã.

-Não era o fim de festa que esperava!-digo me sentando no sofá ao entrar dentro do apartamento.

***

Acordei e me dei de conta que peguei no sono fui atrás da Any  e a mesma já tinha ido embora, vi um bilhete na bancada que havia escrito " Amiga, vou sentir muitas saudades, mas com fé não demorarei a voltar, bjus, te amo sua louca ".

Sorri ao ver a carta e chorei ao mesmo tempo. Aquilo me deixou mais tranquila em saber que ela não sentia raiva de mim.

- Filha? Bom dia.

- Bom dia mãe!

- Bom dia- o namorado dela diz e respondo o mesmo.

-Como você está Antônio?- pergunto ao namorado de minha mãe

-Eu vi que as histórias que sua mãe me contou era realmente tenebrosa, ontem fiquei sem reação, não entendi muito oque aconteceu, mas sua mãe me explicou assim que chegamos.

- Bom dia amor - Gui diz chegando a sala

- Bom dia meu amor - beijo seu rosto

- Dormiu bem?

-Não muito!-ele me abraça por trás

Terminamos nosso café e fiquei com o Gui deitada no sofá.

- Amor, vamos viajar?- ele pergunta de forma aleatória.

- Assim? Do nada? E a minha mãe?

- Se ela quiser ela vai com a gente, só pra isso tudo passar, quando melhorar voltamos X

- Tudo bem.- digo sem êxito, é oque estou precisando, sair daqui, me sentirei mais segura.

- Mãe!!!-grito

- Estou indo!-ela diz saindo do quarto

-O Gui deu a ideia de viajar, vamos? Ficamos longe de todo esse caos.- ela sorri e nega.- Por que não mãe?

-Filha, eu não posso ir!

-Mas por que não?

-Só não posso.-ela diz, me deixando muito curiosa e preocupada.




Se puder da uma olhadinha no meu livro " garota de programa " ficariam muito lisonjeada bjocas <3

e não esqueçam das estrelinhas e de comentar o que estão achando .

Caso com o policialOnde histórias criam vida. Descubra agora