- Anna, você atirou em mim, você já teve a sua justiça, nunca pude imaginar que você atiraria em mim, eu achava que ainda rolava um sentimento!
- Achou errado, assim que descobrir o que você é de verdade, aquele sentimento virou ódio. - digo
-Não encosta na minha mulher!-Gui grita e ele dá um murro na cara dele, fazendo sangrar o rosto dele e a sua mão.
- Não!!! - grito
- Seu desgraçado...só sabe bater quando a outra pessoa está presa, me bata sem nada disso aqui, pra ver se é homem de verdade!-ele coloca novamente força pra frente. O rosto do Gui estava tomado de ódio.
- Não ousa a me desafiar, você vai se dar muito mal. Estou afim de me distrair que tal brincarmos?
- Amiga, de novo não - ela se desespera.
- João...Deixa a Any, para com isso, ela não tem nada haver, das duas vezes você fez mal a ela, ela não tem nada haver comigo!-grito
- Dai uma boa ideia- ele aponta uma arma pra cabeça dela
- Deixa ela, seu desgraçado, não vou deixar matar ninguém na minha frente, você já matou meu filho, estragou a minha vida, não vou deixar matar mais ninguém!! - minha mãe se levanta não sei como, pois a corda estava bem firme pelo menos em mim, o Gui estava com uma corrente, provavelmente por ele ter técnicas de soltar de cordas, o João optou pela corrente.
- Volta e senta, não quero matar minha sogrinha!!- ele debocha
- Mãe, senta, por favor, não vou suportar te perder também!
- Eu tô cansada!! Eu já morri no dia que ele tirou a vida do meu filho! Eu te amo Anna!-ela avança em cima do mesmo e então ouço um disparo.
- Mãe!!!-Grito e me jogo com muita força fazendo a cadeira que estava presa quebrar.
- Mãe!!!!! - grito chorando
Estava lá ela e o João deitado no chão, meu corpo ficou em estado de alerta total. Paralisei e só conseguia observar uma grande movimentação, alguns policiais invadiram o local e soltou todo mundo, o Gui me abraçou e ficou me sacudindo.
-Anna!- ouço ele gritar e volto ao meu estado normal.
-Não!!!-grito
- Calma, a sua mãe está bem! O tiro foi de raspão no João e o canalha fugiu novamente.
Me soltei do Gui e corri até a minha mãe que estava deitada no chão.
-Mãe!- puxo ela e abraço. -Não faz isso comigo nunca mais! Me promete, me promete agora!!!-grito
-Eu prometo.- ela diz chorando
-Chamei alguns policiais quando percebi a presença dele lá, eu estava desarmado, mandei minha localização, ainda bem que chegaram a tempo.-ele me abraça e abraça a minha mãe.
- Any, você tá bem?- a mesma confirma com a cabeça, mas eu sei que é mentira, ela estava chorando muito.
- Por que está ai deitada?- digo nervosa
- Nunca atirei em ninguém, a ficha não caiu, eu queria matar ele Anna, ele me tirou seu irmão!- a mesma começa a chorar
- Amor...você está bem? - Gui me abraça e o retribuo com um abraço bem apertado.
-Any, tem certeza que está bem?-reforço
- Estou sim...acho que vou voltar a casa de minha vó.
- Não, amiga... por favor, não faz isso
- Amiga, eu preciso...não estou me sentindo bem, quando ele for preso eu volto novamente.
- Ai, amiga...você estava tão feliz voltando pra cá .
- Eu sei - ela me abraça e retribuo.
Fomos até a delegacia e tivemos que prestar queixa novamente. As buscas estão muito forte, não sei como o João ainda não foi pego, todos muito empenhados.
Quando acabou tudo já era seis da manhã.
-Não era o fim de festa que esperava!-digo me sentando no sofá ao entrar dentro do apartamento.
***
Acordei e me dei de conta que peguei no sono fui atrás da Any e a mesma já tinha ido embora, vi um bilhete na bancada que havia escrito " Amiga, vou sentir muitas saudades, mas com fé não demorarei a voltar, bjus, te amo sua louca ".
Sorri ao ver a carta e chorei ao mesmo tempo. Aquilo me deixou mais tranquila em saber que ela não sentia raiva de mim.
- Filha? Bom dia.
- Bom dia mãe!
- Bom dia- o namorado dela diz e respondo o mesmo.
-Como você está Antônio?- pergunto ao namorado de minha mãe
-Eu vi que as histórias que sua mãe me contou era realmente tenebrosa, ontem fiquei sem reação, não entendi muito oque aconteceu, mas sua mãe me explicou assim que chegamos.
- Bom dia amor - Gui diz chegando a sala
- Bom dia meu amor - beijo seu rosto
- Dormiu bem?
-Não muito!-ele me abraça por trás
Terminamos nosso café e fiquei com o Gui deitada no sofá.
- Amor, vamos viajar?- ele pergunta de forma aleatória.
- Assim? Do nada? E a minha mãe?
- Se ela quiser ela vai com a gente, só pra isso tudo passar, quando melhorar voltamos X
- Tudo bem.- digo sem êxito, é oque estou precisando, sair daqui, me sentirei mais segura.
- Mãe!!!-grito
- Estou indo!-ela diz saindo do quarto
-O Gui deu a ideia de viajar, vamos? Ficamos longe de todo esse caos.- ela sorri e nega.- Por que não mãe?
-Filha, eu não posso ir!
-Mas por que não?
-Só não posso.-ela diz, me deixando muito curiosa e preocupada.
Se puder da uma olhadinha no meu livro " garota de programa " ficariam muito lisonjeada bjocas <3
e não esqueçam das estrelinhas e de comentar o que estão achando .
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Caso com o policial
Ficção AdolescenteAnna Luisa Bittencourt uma menina simples e amada por todos, tem apenas dezoito anos, mora com seu irmão e sua mãe, quando mais nova acabou se envolvendo com o chefe do tráfico sem saber e quando descobriu era tarde para sair desse relacionamento, f...