Eu tenho que dizer- Parte 1.

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Corri e corri, na esperança de achar ele jogado em algum canto. Eu precisei que ele suma pra entender que não sei nada sobre ele! Não sei onde vai quando está triste, ou quando está feliz e nem sei onde ele mora! O que eu sou?! Como ele me considera um amigo importante se eu nem sei onde ir quando quero achar ele?!

Eu tentei logar pro Castiel, mas eu não tenho o número dele! Vou ficar louco!
A única coisa que eu posso fazer.... é procurar no jardim. Porque eu sei que tem 99,999% de chance de que ele não vá estar lá, mas eu quero acreditar no 0,001% de chance dele estar... porque eu sou um idiota.

Fui até a escola enquanto só olhava pra frente. Não me importava que os alunos do outro turno já estivessem na escola, ou que todos estivessem me olhando por causa do suor ou dos meus olhos vidrados no corredor que dava ao jardim. Tudo o que me importa é o Axel!
-Ei. Você não pode...

A voz da inspetora ficou pra trás enquanto eu corria. Eu pedirei desculpas amanhã, mas hoje, sinto muito tia, mas tem algo que eu tenho que confirmar!

Passei rápido pelo corredor e me apeguei mais e mais ao meu 0,001% de chance. Esse é o meu problema: eu me apego muito fácil! Eu... me importo fácil demais! Eu... começo a precisar fácil demais. E acabo me desapontando.

Mas já é tarde pra perceber isso. Porque eu já estou esperando que ele esteja lá!

Eu já estou... imaginando eu e ele!

Abri a porta.

De Repente... Gay?! Onde histórias criam vida. Descubra agora