De Repente... Gay?!

Fraco.

-O que foi Axel?! Eu só ia comprimentar ele. Mas... quem é essa pessoa que olha tanto pra você? Ele até que é fofo...

Axel estava apertando a mão do irmão com uma cara brava. Ele está perdendo o controle?
Mesmo que eu pensasse isso, o irmão dele estava sorrindo alegremente; seus olhos brilhavam.
-Fraco.

O irmão dele o puxou, segurando no seu punho e torceu o braço do Axel. Abri minha boca para gritar; ainda bem que o som não saiu.
Eu queria gritar seu nome! Queria ir correndo até ele! Queria mandar o irmão dele ir pro inferno e soltar o meu amigo!

Castiel não se mexeu. Não falou nada e nem ficou surpreso. Isso deveria me deixar calmo? O Castiel deveria estar surtando também!
-Axel.

Castiel o chamou num tom de alerta. O que foi?!

Axel pegou o braço do irmão dele com sua outra mão e o empurrou até uma parede branca qualquer. Eu já não sabia mais que expressão era aquela...
-Você... não vai... tocar no meu Brendo. Ou eu arranco as suas mãos sujas fora!

Hã? Eu?
-Axel. Para.

Castiel falou no mesmo tom de alerta de antes. Alguém pode me explicar o que está rolando?! Eu me perdi no momento da história que eu cheguei na escola! Tem opção de voltar?
-Mas ele...!
-Chega. Vamos embora; ou você quer que ele veja isso?

Castiel disse apontando com a cabeça pra mim. O terror estava estampado no meu rosto; disso eu tenho certeza.

Mas o Axel também percebeu isso. Eu queria que ele não tivesse feito...
Agora, ele está com aquela cara de culpado; como se se odiasse. Como se quisesse morrer.

Eu tentei sorrir, mas acho que só piorou porque foi aquele riso seco e sem vida. Axel viu a minha mentira que nem foi boa.

Droga! Tenho certeza que ele deve pensar que eu o odeio agora...