De Repente... Gay?!

Bom apetite.

É verdade. Todas as minhas dúvidas serão respondidas se eu deixar o Axel ir até o fim, certo?
Se ele vai ficar, se vai continuar comigo, se gosta de mim tanto assim...
-Sim. Você está certo Axel.

Mas, isso vai ter um preço com certeza.
Talvez ele vá embora, talvez ele não continue comigo, talvez ele não goste de mim tanto assim...

Eu acho que entendo aquela coisa de "a verdade doí" ou "prefiro estar preso na mentira" agora; mas eu prefiro chorar do que me apaixonar mais e o Axel sabe disso.
-Então.... bom apetite.

Ele sorriu malicioso; logo estava em cima de mim na cama e pude sentir o esforço que ele estava fazendo para não jogar seu peso em mim ou para não me assustar; eu fiquei incrivelmente feliz com esse pequeno gesto de preocupação.
Axel se aproximou até que eu pudesse sentir claramente a respiração dele no meu rosto. Já nos beijamos tantas vezes, mas ainda continuo nervoso e com vergonha quando o fazemos; eu estava com medo de me perder nos seus olhos então só fechei meus e esperei pelo seu toque.

Em poucos segundos os lábios do Axel estavam colados nos meus e gemidos abafados escapavam pela minha boca, isso parecia excitar ele de alguma forma. Quando fomos obrigados a parar o beijo e eu o encarei finalmente, vi seu rosto um pouco corado o que me fez corar em resposta. Sempre penso o quão experiente é o Axel e como sou patético perto dele, mas de algum modo ele fica da mesma forma que eu quando estamos juntos; isso é tão bom!
-Ah, cara. Eu esperei tanto tempo por isso e já estou tão excitado que dá até vergonha. Espero só que não fique desapontado ou enojado se eu vier antes mesmo de entrar em você, Brendo.