Precipício por ele.

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Os seus braços me envolveram em um abraço.
-Senti saudade primo!

Bia sorriu e eu aproveitei a proximidade para olhar para ela;
Seu cabelo antes preto, agora estava com três tons diferentes de amarelo e o que antes era um corpo esguiu, agora já mostrava sinais de evolução.
-Eu também.

Sorri de volta pra ela.
-A Bia vai ficar aqui até depois das férias Brendo.

Eu fiquei um pouco surpreso. Mas lembrei que as férias seriam em 2 meses então fiquei feliz. Eu amo a Bia, mas ela se apaixona muito fácil! E isso me dava problemas o tempo todo! 
-Espero que goste daqui Bia!
-Sim. Eu espero que aqui tenha gente bonita, porque lá em casa, todos os garotos decentes tem namoradas....

Ri com aquilo. Ela não mudou nada! Ela pode ser o que for, mas não coloca o olho em meninos com "coleiras" como ela diz.

****
Minha mãe falou que a Bia ia começar a ir na minha escola segunda-feira, e hoje já é quinta; portanto ela tem que aguentar mais alguns dias antes de se apaixonar de novo.

Eu estava deitado na cama, e meu celular vibrou. Eu não sei porque, mas eu queria que fosse o Axel...
E... era!

Pulei da cama quando vi o nome dele. Ele está me mandando mensagens?! De verdade?
Abri e vi que era verdade mesmo. Estava escrito "Oi, Brendo. Como você está? Eu estou com saudade..."

Eu corei um pouco. Ele me viu hoje! É possível que ele já esteja com saudade?
-Com quem você está falando?

A Bia pulou em cima de mim e pegou o telefone da minha mão.
-Espera!

Ela me olhou.
-Axel?
-Ele é um amigo meu...

Ela sorriu.
-Você está apaixonado, não é?

Eu corei.
-H-hã?! Não! Ele é...
-Brendo. Eu conheço esse olhar! Você estava com cara de bobo olhando pro celular. Não tem que mentir pra mim.
-E-eu talvez tenha uma queda por ele....
-Uma queda?! Você tem é um precipício por ele, Brendo. E ele gosta de você?!

Assenti e ela deu um gritinho.
-Que fofo! Ne conheço, mas já apoio!! Qual é o nome de vocês?!
-Como assim?!
-Brendo. Vocês não tem um nome?! Em que século vocês vivem?!
-Um n-nome?
-Vamos ver.... Axel... Brendo.... Ah!

De Repente... Gay?! Onde histórias criam vida. Descubra agora