6:Caminho da perdição

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Capítulo 6: Caminho da perdição (revisado)

ZENON

Meu pai e seu Frederick estavam conversando na sala sobre a empresa. Meu pai estava contando o quanto eu tinha feito crescer seu império e notava que cada palavra deles Saphira revirava os olhos, me fazendo imaginar como seria se eu estivesse enterrado nela.

Droga, mil vezes droga! Desse jeito fica difícil do meu amigo dormir. Hoje é apenas segunda-feira e eu costumo me controlar durante a semana, tenho auto controle sobre meu corpo. Que porcaria está acontecendo?!

Aproveito o momento de distração e coloco uma almofada para disfarçar.

Minha mãe se juntou a nós, cumprimentou seu Frederick e a pirralha. Depois se sentou ao meu lado e deu um sorriso de lado que dizia: "Não te disse que ela era linda? E sei exatamente porque esta com essa almofada em seu colo."

Balancei a cabeça e fui para meu quarto. Não iria dar esse gostinho a ela. Se existia uma mulher que me conhecia como ninguém, essa era minha mãe.

Tomei um banho gelado para castigar o cara ali de baixo. Eu me recuso a bater uma para essa pirralha.

Quando ela esteve aqui na Grécia pela primeira vez ela tinha apenas 11 anos. Lembro que eu fazia de tudo pra irritá-la e porque fazia isso? Ela tinha a porra de 11 anos, e já mexia com meus sentidos. Sei que ela era inocente, e não merecia ser tratada daquele jeito, mas era insano! Ela era só uma criança, não podia mexer comigo daquela forma porque no fundo sabia que ela me cativava de alguma forma desconhecida, não era só físico e eu não sou nenhum pedófilo, então afastá-la seria melhor, e me divertia também vendo aquela cara de brava. Era minha diversão naquela, casa, mas acho que passei do limites.

Aquela garota se trancou no quarto, e não quis mais me ver nem pintado de ouro, e depois disso nunca mais a vi. Ela está muito mais linda que antes, muito mais mulher.

Ridículo o que estou dizendo, ela continua sendo uma criança. Mas com certeza uma criança que já é maior de idade, e eu não poderia deixar de brincar com minha pirralha... Sim, brincar! Não passaria disso, nunca levei ninguém a sério e não seria agora.

Nem sei quantas horas levei para acalmar o traidor ali em baixo. Saí do chuveiro, vesti uma calça jeans, desci as escadas e percebi que eles não estavam mais lá. Meus pais também não estavam em casa. Devem ter saído juntos.

Fui em direção ao meu pequeno ateliê de moda que tinha em casa que usava para fazer meus desenhos quando não queria aparecer na empresa.

Abri a porta do ateliê e dei de cara com ela passando a mão nos móveis e analisando cada parte do cômodo. A observei em silêncio, mas acho que ela sentiu minha presença pois logo se virou para me olhar .

- O que está fazendo aqui, pirralha? - perguntei para provocá-la.

- Nada, senhor - retribuiu. Ela está mais segura do que eu me lembro. Responde séria: - Apenas conhecendo seu ateliê enquanto meu pai e os seus estão conversando em particular.

- Interessante... O que será que estão conversando? - perguntei curioso.

- Não sei, senhor. Sou apenas uma pirralha, não me meto em assunto de gente grande. Agora, se me dá licença, irei esperar na sala - falou e passou por mim em direção a porta.

Sem mesmo pensar no que estava fazendo, a puxei próxima ao meu corpo, fazendo que nossos corpos se juntassem. Meu colega lá de baixo despertou mais uma vez, encostando minha ereção na sua barriga.

Senti seu corpo endurecer em meus braços. Ela me olhava assustada e sem deixar com que ela protestasse, juntei nossos lábios. Os seus eram macios carnudos e o caminho para a perdição.

Quando já estávamos quase sem ar, ela me empurrou e deu um tapa no meu rosto. Ela é louca?!

- O que pensa que está fazendo? - ela disse ainda ofegante.

Quando eu ia responder, ouvimos a porta ser aberta e nela surgi meu amigo Geórgios, que na verdade agradeci mentalmente por ele aparecer, porque não iria conseguir responder sua pergunta. Mas desisti de agradecer quando percebi que ele a conhecia.

- Saphira? Sphira Stolky? - Ele perguntou com uma cara de quem estivesse vendo a pessoa predileta dele.

- Geórgios? Não acredito... que bom te ver aqui! Graças a Deus alguém simpático nesse país! - ela disse com um sorriso enorme nos lábios que segundos atrás estavam nos meus.

Foi em direção a ele e deu um abraço apertado, um abraço que para o meu gosto durou muito tempo.

- Meu anjo, porque disse isso? Esse velho está te incomodando? - ele perguntou passando o seu olhar do dela para o meu.

- Uau, meu anjo? Que intimidade... não sabia que tinha amizade com crianças - Disse com um sorriso de canto tentando disfarçar minha irritação pela proximidade dele com ela. Fiquei confuso, porque até eu não conseguia decifrar o que estava acontecendo.

- Posso até ser mais nova que você, mas deixei de ser criança há muito tempo e, só para constar, apesar de ser mais nova que você, parece que tenho muito mais controle que você - falou olhando em direção ao meio de minhas pernas e deu um beijo no rosto de Geórgios, saindo do ateliê, me deixando com um sorriso bobo .

- Nossa... quer um pano? - perguntou Geórgios assim que ela saiu.

- Que? Do que está falando?

- Do que estou falando? Dessa babinha que esta escorrendo pelo canto de sua boca. Deixa a menina em paz, ela não é para você.

- Por quê? Ela é para você, por acaso?

- Ciúmes? Meu amigo, não se esqueça de que eu sou solteiro, e você tem namorada. E falando nela, vim te avisar que a convidei para vim jantar com seus pais hoje.

- Estais louco ou o quê? Porque fez isso? Não, hoje não! Ligue e desmarque. Temos visita e não quero expor minha vida pessoal. E não estou com ciumes, porque estaria? - disse falando tudo rápido fazendo ele dar uma gargalhada.

- Caro amigo, fiz isso porque tínhamos combinado em fazer uma surpresa para seus pais conhecerem Amélia assim que chegassem, mas estou vendo que você que recebeu uma surpresa. Saphira é uma mulher linda não é mesmo?

- Sim, mas é uma criança. Se conhecem de onde?

- Do Brasil, quando eu fui passar aquelas férias. Fiquei em sua casa. Meus pais são muito amigos de seu Frederick que fez questão que eu ficasse em sua casa. Ela me recebeu muito bem e nos tornamos amigos.

- Tá brincado? A pirralha sabe fazer amizades? Porque comigo ela se trancou uma semana no quarto.

- Se eu tivesse um mala na minha cola me incomodando e se achando o tal, também me trancaria, amigo - falou debochando.

- Engraçadinho. Vamos para lá esperar minha "namorada" chegar e seja o que Deus quiser...

Capitulo revisado por:MaitePott.

Amores minha amiga Maite revisou mais um capitulo, e eu resolvi deixa mais um capitulo com vocês hoje, e agora sim, ficarei alguns dias sem sei postar até termina de escrever os últimos capítulos que falta de Vai E Vem Da Vida. espero que estejam gostando, peço que votem e comente,e importante para mim, amor vocês minha amoras. beiju e até o próximo capitulo.

UM GREGO EM MINHA VIDA.(Passando Por Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora