28:Não!Mas acho que Alice foi mais prejudicada do que eu!

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Capitulo não revisado.
Saphira


Minha cabeça doía, meus olhos estavam pesados, pisquei algumas vezes, até conseguir mantê-los  abertos.

Um cheiro forte atingiu minhas narinas, fazendo com que meu estômago se revirasse. Minhas mãos estavam presas,estava amarrada em uma espécie de tronco, eu acho. Estava tudo muito confuso, tentei mover minhas mãos e então senti outras junto as minhas, foi nesse momento que a ficha caiu: estava em um tipo de galpão, era um lugar escuro, sujo e fedia a gasolina. Olhando ao meu redor, notei que o lugar parecia um depósito abandonado.

Algo em minhas pernas chamou minha atenção: era um rato passando por elas, entrei em desespero, me debatento, até que o rato saiu correndo. Estava mais assustado do que eu, e com minhas puxadas bruscas, percebi que se tratava de uma pessoa amarrada junto a mim, estávamos de costas uma para a outra, apoiadas no tronco.

— Alice, é você? — O desespero estava bem mais além do meu limite.

— Preciosa. — Ela murmurou, fraca e tossindo.  Provavelmente tinha acabado de acordar.

— Ali, fomos pegas! O que vamos fazer? Pedro, mentiu!

— O bastardo, não mentiu! - Uma voz grossa surgiu atrás de mim, e pude sentir Alice tentando apertar suas mãos nas minhas. — Ele apenas não foi homem o suficiente,ele é um frouxo..

— Eduardo! — Ela disse com a voz tremendo e entendi que ele estava de frente para ela.

— Olá, minha adorável Alice! Estava com saudades! Sentiu minha falta? — Não toca em mim seu nojento. Eu tenho nojo de você!

Ele estava encostando nela? Desespero me inundou, seguido de um infeliz sentimento de impotência, eu não podia fazer nada para ajudar minha amiga dessa vez, e isso fez um nó se formar em minha garganta e um ódio mortal se apoderar de mim.

— Não toca nela, seu imbecil. — Eu gritei, me debatendo, tentado me soltar. — Pude ouvir sua gargalhada e seus passos se aproximando.

— Por que, Saphira? Voce vai salvar ela? — Ele ri novamente. — tenho pena de você, Saphira, vai morrer por ser idiota e querer salvar a amiga.

Ele se aproxima, e passa suas mãos nojentas em meu rosto, aproximando o seu de minha boca e passa a língua por ela, a vontade de vomitar é tremenda.

— Não se preocupa amor, você irá ver eu fazer tudo que eu sempre desejei com sua amiga e depois verá ela sofrer em minhas mão até morrer e, só então, irei te enterrar viva para você pensar até morrer que não deveria se meter aonde não é chamada, fofura. — sua voz é de puro ódio e logo sinto suas mãos baterem com força em meu rosto ao fazendo com que minha cabeça tombasse para ao lado. A dor é tão aguda, que chego ficar atordoada. Ele sai do meu lado e volta para frente de minha amiga.

— Seu monstro, não encosta nela. — Alice, grita revoltada.

— Claro, docinho, primeiro irei tocar em você, depois na sua amiga, mas não se preocupe, não estará mais aqui para ver.

— Porco, imundo! — Pude ouvir o barulho da Alice cuspindo e logo um barulho de um tapa e um gemido.

— Breno! — Ele chama o sobrinho.

— Fala, tio! — Breno, se aproxima do tio.

— Quero que desamarre, Saphira e prenda ela naquela parede, onde ela ficará de frente para essa aqui, e verá o que eu irei fazer com essa puta.

— Tio, será que já não está bom? Elas já estão bastante assustadas. — Breno, tenta convencer o tio a parar.

— Olha só... O medroso está querendo fazer igual seu amiguinho? Quer dar o fora? Sempre soube que eram dois covardes apaixonados. — Eduardo tirou uma arma da cintura e apontou para o sobrinho. — Você é um fracassado, igual sua mãe, mas eu sou teu tio e não permitirei que seja um idiota, vai fazer exatamente o que eu mandar, começando por amarrar ela na parede em frente a Alice.

UM GREGO EM MINHA VIDA.(Passando Por Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora