UM GREGO EM MINHA VIDA.(Passando Por Revisão)

12: talvez esteja na hora de mostrar o meu outro lado!

Zenon

- Vamos para casa, Zenon! Já ultrapassamos demais para uma segunda-feira. Ou melhor, uma terça. São 2:40 da manhã e temos muito trabalho hoje - Geórgios fala já se levantando da mesa. Depois da revelação de Geórgios, ficamos ali conversando e bebendo um pouco enquanto escutávamos um som que tocava no ambiente. Conversamos muito sobre essa tal de Alice, e confesso que fiquei mais tranquilo. Geórgios é meu amigo desde sempre, mas não suportaria vê-lo apaixonado por Saphira. Levantei junto com ele e estanquei no mesmo lugar com a cena que vi. Estava com uma vontade enorme de rir, mas não tinha certeza como meu amigo iria reagir.

- Que foi, que cara é essa? - Ele pergunta e se vira para ver o que tanto prendeu meu olhar.

- Caralho!- Ele diz e diferente de mim, não consegue conter o riso ao ver sua ex agarrada com dois caras ao mesmo tempo, em um canto mais reservado. Ela percebe que está sendo observada, mas finge que não nos viu.

- Nossa, a filhinha perfeita do papai não é tão perfeita assim! O que será que seu Umberto vai pensar da filha quando souber isso da princesa perfeita dele? - pergunto ironicamente, me lembrando das vezes que Geórgios reclamava de suas frescuras.

- Nem sei, cara! E não vai ser eu que irei contar. Quero distância! Ainda mais agora que sei que Alice está vindo para a Grécia.

- Tá caidinho mesmo pela pirralha dois, né? - não pude conter o riso ao pronunciar essas palavras.

- Olha, ela não é uma pirralha, e nem Saphira. Pare com isso. Não vá chamá-las de pirralha na frente de Alice. Ela é bem diferente de Saphira. E é capaz de arrancar suas bolas se falar isso.

- Nossa! Ela é uma terrorista, tenho pena de você - rimos e seguimos para fora do pub. Entramos no carro e seguimos o caminho ainda rindo da cena que vimos. Geórgios me deixa em casa, e logo segue pra sua.

Entrei em casa e vou em direção as escadas, mas sou parado por meu meu pai que vem descendo as escadas.

- Estava esperando você para conversar e iria deixar para mais tarde, mas não consigo dormir.

- Claro, pai, também estou sem sono. Vamos para o escritório?

Fomos em direção a sala e notei que meu pai estava preocupado.

- Pode falar, pai, o que tanto te preocupa? - perguntei assim que fechei a porta do escritório.

- O que tenho para te dizer é algo muito sério, mas antes quero ter certeza de uma coisa que está me incomodando. Amélia! - Meu pai anuncia o assunto e sei que fui descoberto. - Começou namorá-la apenas por causa do boatos? E não adianta mentir para mim, filho, te conheço muito bem. Notei a forma que olha para Saphira. Se estivesse apaixonado por Amelia como diz, não olharia para outra mulher assim. Na verdade, nunca te vi olhar para nenhuma mulher daquela forma. Filho, se abra comigo e seja lá o que for o que estiver acontecendo, iremos dar um jeito.

- Pai, não vou mentir, realmente comecei namorar com Amélia por causa da reportagem. Quando soube que você iria trazer uma noiva pra mim, me pareceu certo então fingir. Não quero me prender a ninguém que eu não ame, pai, espero que entenda - confessei.

- Sim, eu iria fechar um acordo com um amigo na Itália que tem uma filha e me deve uns favores - Ele me diz e senta na cadeira. Ele parece muito triste por algo.

- E o que fez o senhor mudar de ideia?

- Uma ligação! Frederick me ligou anunciando sua vinda para Grécia, e pedido minha ajuda para convencer Saphira a aceitar o acordo que eu e ele fizemos há anos.