29:Não, eu preciso dizer...

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Capítulo não revisado.

Zenon

Apenas uns vinte minutos haviam se passado desde que as meninas foram ao SPA, mas minha vontade era de ir arrancar as duas de lá, estava com um aperto no peito.

- Zenon, elas não estão demorando, não?- Geórgios pergunta, também aflito.

- Na verdade não, mas não custa irmos dar uma olhada e ver se está tudo bem, certo? - Realmente estava preocupado. O aperto em meu peito só aumentava.

Estávamos chegando no corredor próximo do SPA, quando um funcionário passou correndo por nós chamando socorro, apresamos os passos e entramos com tudo dentro do local, encontrando as duas massagistas desmaiadas no chão e nem sinal delas, o desespero tomou conta de nós e saímos em disparada, em busca do funcionário que pediu socorro, ele estava falando com o gerente do hotel que já estava ligando para polícia.

Não levou muito tempo para que chegassem. Eles sabiam das chantagens do Eduardo, da gravação, mas não tínhamos ideia de onde eles poderiam ter levado elas. O funcionário, que encontrou as duas massagistas no chão, deu seu depoimento a polícia dizendo que viu dois homens terminando de vestir duas mulheres desacordadas e logo colocando dentro do carro, ele conseguiu anotar a placa do carro e deu para a polícia. Eles encontraram o veículo abandonado em uma rodovia, duas horas depois do sequestro.

Estou me odiando, como fui deixar isso acontecer? Era para elas ficarem ao meu lado o tempo todo, não deveria ter permitido que elas ficassem sozinhas! Sou um idiota.

O nível de desespero estava tão grande que logo, logo eu acabaria ficando careca de tanto puxar os cabelos. Geórgios, também estava assim, porém, ele pelo menos conseguia conversar com os policiais enquanto eu estava prestes a enlouquecer. Não acredito que agora que encontrei alguém que me completa, as coisas acabaram dessa forma. Não posso me conformar com isso.

- Ei Zenon, Pedro entrou em contato com a polícia. - Geórgios fala, me tirando do meu momento de desespero.

Reúno toda força que me resta e vou até os policiais, que me informam que Pedro fez uma denúncia direta, informando onde elas estavam e que já estava a caminho do local.Depois de meia hora na estrada, chegamos ao local, avistamos o bastardo do Pedro, que está escondido atrás de um muro que fica a frente do galpão, a primeira coisa que faço é dar um soco na cara dele.

- Seu idiota, porque não me contou que ele ia fazer isso hoje, Pedro? Você mentiu, seu bastardo filha da puta! - Eu berro, enquando os policiais nos afastam e pedem para fazer silêncio.

- Eu não avisei porque eu não sabia que ele desconfiava de mim e do Breno, ele estava me monitorando, e descobriu que vim falar contigo de manhã, então ele mudou todo o plano e não contou nada para nós, só disse que iriamos atacar quando ele parou com carro na frente do hotel, na hora e eu caí fora. Para poder avisar a polícia,demorei porque não foi fácil descobrir pra onde ele tinha levado elas cara e, de boa, Grego estúpido, ao invés de ficar batendo boca igual a mariquinhas, deveríamos entrar lá dentro, daqui eu não consigo ver nada, mas uma hora dessas o efeito da droga que ele deu pra elas já passou e eu não quero nem pensar o que ele deve estar fazendo com elas. Breno não vai poder fazer muito pra impedir, o máximo que ele vai conseguir é ganhar tempo, mas não muito, então deixa de coisas e vamos de uma vez. - Ele fala entre dentes.

Apesar de tudo, eu sei que ele tem razão.Geórgios coloca a mãos em meus ombros e eu me viro para olhá-lo.

- Cara, vamos, ele tem razão, eu também não quero ficar imaginando o que ele pode estar fazendo com elas.

Concordo com ele e saímos seguindo os policiais, que cercaram o depósito e ficaram em posição de alerta, porém, ouviram um tiro e com isso invadiram o local, três deles nos impediram de entrar, Pedro consegue passar por eles, por estar ajudando Breno.

UM GREGO EM MINHA VIDA.(Passando Por Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora