Capítulo Especial - Uma noite louca?

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- Feliz dia dos namorados, amor. - Falei com a voz mais melosa praticamente subindo em cima do meu Barry.

Estávamos em nossa cama e assim que amanheceu eu corri pra pegar o presente que comprei há algum tempo. Nada mais nada menos do que uma lingerie preta nada grande.

- Mulher, assim você me mata. - Falou com a voz carregada de sono, mas sem deixar de ser fofo.

Barry se levantou coçando os olhos e abriu meu presente. Foi engraçado a forma como ele tossiu diante do pouco pano que recebera.

- Você me mata um dia. - Balbuciou.

Sorri com suas atitudes e não pude deixar de pensar como é bom ter meu Barry comigo. As vezes penso como vivi tanto tempo sem meu moreno, tal pensamento me fez viajar pra aquele dia, o dia em que Barry e eu nos conhecemos intimamente.

Flashback On

- Não Tábata, sua teoria se torna errônea pelo simples uso dessa variável. - Tábata bufou pela enésima vez.

Nós nos empenhamos em resolver um teorema finalizado em sua forma bruta.

Claro, não é mistério pra nós que somos gênios e agora trabalhando com esse grupo intitulado como confidencial, temos mais recursos pra pôr em prática nossas resoluções.

- Sabe, eu tenho vontade de jogar essa variável na cara de quem o inventou. - Eu ri da atitude desesperada de Tábata.

Claro, está sendo difícil, mas acredito que somos capazes de redefinir esse teorema.

- Precisamos nos concentrar, Tábata. - Falei maneando a cabeça quando notei que ela não só não prestava atenção em mim, como também quase babava em cima de um cara que passava no corredor da instituição que trabalho.

Barry é o nome dele, pelo o que sei Tábata se interessou por ele.

- Sabe, precisamos sair daqui um pouco. - Tábata sacudiu meus braços com uma animação exagerada. Seu sorriso no rosto denunciava que logo logo ela me perturbaria até conseguir o que quer. - Poderíamos ir em uma balada, que tal? - Revirei os olhos.

Tábata sabe que não gosto de sair, prefiro ficar em casa com meus livros de física quântica, matemática avançada e claro, não posso esquecer de meu bom romance Shakespeariano.

- Não valeu. - Tábata só faltou me matar com seu olhar assassino. Eu a ignorei e voltei a me concentrar nos números em meu caderno.

- Jane, qual é. - Voltou a insistir com um tom impaciente. - Vamos! Vai ser divertido.

Droga, ela vai me obrigar a ir.

Tábata sabe ser extremamente persistente quando quer.

Ela é o mais próximo de irmã que tenho, ou seja, ela que me enche pra sair pra lugares indesejados e afins.

Eu a conheci há dois anos na faculdade, assim que a vi sabia que seríamos amigas, temos muito em comum.

- Você vai me perturbar eternamente né? - Falei num suspiro. A mulher à minha frente abriu um largo sorriso já sabendo que eu cederia.

- Sabe que sim. - Sorriu. - Jane, você é uma Waolken, tem que aproveitar um pouco seu sobrenome.

- Certo Tábata, as oito eu te pego. - Sorri pra ela. Tábata parecia uma criança de tanta animação em sair comigo. Ela disse algo sobre depois de oitenta e quatro anos eu sair dos livros.

[...]

Claro Jane, você é a pessoa mais idiota do universo.

Aqui, abandonada por sua "amiga" enquanto ela mesma se atraca com um qualquer.

ClintonOnde histórias criam vida. Descubra agora