Capítulo 45 ........... O Plano

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Gente, estou sem net kkk mas tem bastantes caps ja escritos e revisados... Estou postando este pois consegui wifi aqui na pizzaria kkk boa leitura

Bijundas 😘

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Dylan Narrando


Bastou entramos no carro para a tromba de Scarlatti ir lá na frente. Eu sinceramente não sabia o que eu tinha feito de errado dessa vez. Nem sequer a porta eu tentei abrir pra ela!

- Scar, o que...

- Por que não me disse que queria um filho homem? - Ela dispara, dobrando-se em minha direção.

Eu nem ouso tirar meus olhos da estrada de pedra que nos leva para longe da casa do meu irmão, temeroso.

- Eu não disse que queria um filho homem...

- Mas deu a entender que sim! - Corta-me.

Eu respiro fundo e tento me manter calmo. Essas reações são normais. Pelo que meu irmão me descreveu, eu ainda estava na fase fácil.

- Eu não quis passar isso. Só... É que quando toco sua barriga, eu não consigo visualizar uma menina.

- Então, se esse bebê for menina...

- Eu vou amar do mesmo jeito. Na mesma proporção - eu viro meus olhos para ela, para que ela veja a verdade neles. Scarlatti parece mais do que simplesmente zangada, ela parece triste.

E lá vai eu interpretar o papel de consolador outra vez. Eu giro o volante até os pneus encontrarem o acostamento.

- Por que está parando? - Ela quer saber, olhando a volta.

Eu desligo o carro e abro minha porta. Estamos ainda nas redondezas da casa da meu irmão, e eu sei que se pularmos uma rua estaremos na rua da nossa futura casa. O sol não se encontra mais a nossa vista, procurando seu lugar para se pôr, mas o vento está agradável e os pássaros ainda serelepes.

Eu abro a porta do carro do lado de Scarlatti e lhe estico uma mão.

- Vem - chamo-a, sacudindo meus dedos. Scarlatti me olha como se eu fosse um assaltante.

- Pra onde?

- Scarlatti, ou você sai desse carro por bem ou eu vou ser obrigado a te tirar daí a força - aviso-a, tentando ao máximo soar sério e ameaçador.

Depois de uma curta hesitação, ela enfim aceita minha mão e põe o primeiro pé para fora. Quando eu já a tenho totalmente fora do automóvel, eu nos conduzo até a frente do carro. Recostando-me no capô, eu possiono Scarlatti a minha frente e seguro sua cintura larguinha.

- Dylan, o que...

- Fecha os olhos - peço.

Scarlatti se dobra inteira para me encarar, alarmada.

- Como?

- Confia em mim, meu amor. Só fecha os olhos - insisto. Scarlatti ainda me encara como se eu fosse um louco, mas depois volta a se virar para a frente. Eu espio para verificar se ela está mesmo com os olhos fechados. E... Positivo. - Agora eu quero que você relaxe.

- Dylan...

- Só faz o que eu tô pedindo, mulher!

Ela ri. E apesar de não cumprir com o que estou pedindo de imediato,  eu gosto disso, do som da sua risada. Não demora muito e ouço sua respiração se aprofundar e então seus ombros relaxarem gradativamente.

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