Capítulo 67 ........... Prioridades

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IMPORTANTE!

Devo-lhes desculpas. De verdade. Sei que decepcionei muitos aqui, e essa realmente não era minha intenção. Não desisti da história, embora vontade não tivesse me faltado. Andei enfrentando umas barras ai, fiquei sem inspiração, tive diversas distrações, boas e ruins, e confesso que não tive ânimo algum de escrever ou postar.

Novamente, desculpa. Quem está no grupo, sabe pelo que tenho passado e, assim como vcs, me ajudam a tentar ter ânimo para prosseguir com isso. Perdi a vontade de ler. E tbm a de escrever. Felizmente, voltei o/ e so tenho que agradece-las pela paciência. As do grupo, gratidão maior ainda, pois nunca desistiram e não me deixaram desanimar. Os comentários, tanto delas no grupo como os de vcs aqui, me incentivou muito. É isso q me motiva. Obrigada.

Mais tarde postarei um aviso importante. Se puderem ler, agradeceria :) E sim, amanha tbm terá post. Cap que ta pegando fogooooo kkk estamos na reta finalzinha ja rs aja coração em haha

boa leitura, e Bijundas :*

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Scarlatti Narrando


Eu não posso dizer que estou bem. Não ainda. E, na verdade, talvez eu nunca volte a ficar. Não completamente. Cada dia sem Dylan é uma tortura. Cada dia sem ver seu sorriso, cada dia sem sentir o calor do seu corpo, seus braços a minha volta, e cada dia sem ouvir sua voz. E não havia nenhum único dia sequer em que eu não fosse dormir chorando.

- Eu não sei o que faço. Não sei... Eu não sei, entende? - Digo a Laura, que finalmente deixei entrar depois de quase horas apedrejando o portão. Era seu horario de almoço, mas tanto ela quanto eu sabíamos que não teria chance dela voltar a tempo de cumprir o restante do seu expediente. Dylan ficaria sozinho.

Dingobel está enroscado aos meus pés no sofá, calado, enquanto sentada, eu encharco toda a blusa da minha amiga com minhas lágrimas. Ele é mesmo um bom menino.

- Você devia ter me procurado antes. Devia ter me contado o que estava acontecendo. Eu teria te dito pra contar tudo a ele e então vocês não estariam nessa situação agora - ela alega, alisando carinhosamente meu ninho de cabelo. Meu look nos últimos três dias tem sido o mesmo; decadente e resumido a uma camisa azul. A que achei pendurada na maçaneta do closet em nosso quarto. Meu cabelo ja não sabia mais o que era ser penteado.

- Você não pode afirmar com certeza - nego, agitando a cabeça de um lado a outro para dar ênfase - Não pode de fato saber se eu faria o que me diria para fazer. Ou... Ou se... mesmo que eu fizesse, ele me perdoaria.

- Talvez - eu a sinto dar de ombros - Mas, ainda assim, as coisas seriam menos piores.

- Não sei, não - vou contra, fungando para aliviar meu nariz novamente congestionado. É só como ele tem vivido. - Acho que o que ele sente por mim agora seria o mesmo, independentemente se eu tivesse dito a verdade ou não.

Laura suspira, condescendente.

- Ele ama você, Scarlatti. Pode ser que ele esteja te odiando agora, e, pra ser honesta, esse ódio ta bem visível. Mas ele te ama. Você não pode se esquecer disso. - diz com sua voz branda.

- Amor acaba, Laura. Eu sinto como se... A cada dia que passamos longe, mais o ódio que ele sente por mim, cresce, destruindo o que restou do amor.

- Sabe o que a minha mãe costuma dizer? Que amor e ódio caminham lado a lado. É tipo uma via de mão dupla, entende? Mas elas nunca tentam passar uma por cima da outra. Porque estão em par de igualdade. E respeitam isso.

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