Capítulo 46 ........... Contratações

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Scarlatti Narrando

Eu nem sequer pensei a respeito. Uma vez que Dylan soltou a proposta, eu já estava com a minha boca contra a dele. A rua era praticamente deserta, se passou dois outros carros desde a hora em que encostamos aqui foi muito. Apenas moradores apareciam, também, então não é como se estivéssemos em perigo iminente de sermos pegos por atentado ao pudor.

- Eu vou... Fechar as janelas - ele diz contra os meus lábios, a respiração irregular. Ele se estica de uma ponta e depois outra e aperta os botões responsáveis por subir as janelas escuras do seu carro.

Assim que Dylan retorna, eu volto a sugar sua boca com a minha, ansiando por ele. Meu corpo da início a uma fricção desesperada sob o seu colo, e eu engulo cada rosnado e grunhido que Dylan solta. Suas mãos apertam minha bunda, me puxando para mais perto do seu pau, e eu me deixo ser conduzida por ele nessa dança eufórica.

- Tira... A blusa - peço, louca para sentir seu corpo nu.

Dylan imediatamente faz o que peço, puxando a camisa pelas costas e jogando-a no banco onde eu antes estava. Seu peitoral firme fica exposto para mim e eu não consigo não lamber os lábios e morde-los em apreciação. A visão do seu corpo moreno, hoje especialmente mais bronzeado devido as horas de exposição na piscina debaixo daquele sol, me deixava vesga de desejo.

Eu corro minhas mãos por seu abdômen definido, sentindo como seus gominhos tremem devido sua respiração difícil. As lufadas de ar que saem por entre seus lábios entreabertos colidem diretamente com meu rosto, me agraciando com seu hálito quente. Eu subo minhas mãos por seu tronco, hipnotizada pela firmeza dos seus músculos.

- Você tem o corpo perfeito... Me da vontade de te devorar feito chocolate - murmuro, fazendo uma trilha de beijos por seu peitoral até chegar aos ombros, e então seus braços fortes a minha volta. Os bíceps e tríceps.

- E você é tão gostosa quanto uma lasanha - ele retruca, fazendo-me rir.

Imediatamente eu paro o que estou fazendo para olha-lo.

- Uma lasanha, Dylan? Não tinha algo melhor para me comparar? - Zombo, ainda explorando seu corpo com minhas palmas. Elas coçavam e ardiam ao mesmo tempo, insanas para sentir cada centímetro da sua pele.

Ele nega com a cabeça.

- Não. Lasanha é vida, meu amor. E você também é. Toda você - ele beija a curva do meu pescoço e tenta descer a alça do meu vestido. Mas este não é tão fácil. - Mas... Que raios! Vamos tirar essa coisa...

Rindo, eu ergo meus braços para ele, deixando-o me despir. Em questão de segundos o vestido já está fora de mim, junto a sua camisa no banco do carona. Eu me aproveito para abrir de uma vez por todas o botão da sua bermuda, sentindo a protuberância da sua ereção ali, dura feito aço pressionada contra sua braguilha.

Eu sinto uma das mãos de Dylan puxar meu cabelo úmido da nuca, enquanto ele lambe e morde a linha do meu pescoço e orelha. Seus dentes me provocam com arranhões e sua boca com chupadas esfomeadas, como se ele estivesse louco para me devorar. Quando sua língua molhada invade meu ouvido eu gemo e mordo os lábios, jogando a cabeça para trás me permitindo apenas sentir. Eu me esfrego nele com indeiscência, fazendo o mesmo com minha palma sobre seu pau ainda debaixo da cueca.

- Você já está molhada pra mim, amor? Porque eu não sei se vou aguentar - ele sussurra com voz rouca em meu ouvido, me fazendo ronronar e me inclinar para ele. Todo meu corpo se arrepia.

Dylan não deixa qualquer oportunidade proporcionada pela minha vulnerabilidade passar, e quando me vê perdida entre arquejos logo leva sua mão da minha cintura até um dos meus seios. Ele o aperta forte, mas não tanto. Contudo a sensibilidade que levo ali me faz agarrar seu pulso com a intenção de detê-lo.

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