Nossa família parte II

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Peguei profundamente no sono, ouvi minha campanhia tocando, levei um sobressalto fui cambaleante até a porta, o elevador só abria no andar certo, então quem subiu viria ao meu apartamento, Marcus e Tati eram os únicos que entravam sem anúncio, como Marcus estava de enrosco com a cantora alpinista, abri a porta sem olhar, com um sorriso no rosto e só de lingerie, quase caí de costas.

Não deu tempo de pensar em nada, Liam pulou em cima de mim, sua mãos correram para meu corpo, sua boca faminta buscou minha boca, sua língua passeava com furor na minha, ele fechou a porta com o pé, me deitou no sofá e assim ofegante e sem dizer uma palavra ele ficou de pé, seus olhos vagueando pelo meu corpo, a lasciva escapava pelos seus poros, ele os fechou, respirou fundo, tirou a camiseta e jogou, sem perder o contato visual, meu peito subia e descia, ele tirou os sapatos, seu jeans, sem pudor e com aquela intimidade inexplicável, tirou sua box.

Liam se ajoelhou com veneração, e distribuiu beijos em meu ventre, aquela carícia me derreteu, era como se ele pedisse licença para me tomar pra ele, sua boca desceu por cima da minha renda, seus dedos acharam o caminho entre minha renda, minha pele, e minha fenda, eu arqueei, estava pronta, molhada, sedenta, repeti seu nome, não saía uma palavra de sua boca, a não ser sons de prazer e luxúria, sua outra mão buscou meus seios, de repente seus braços passaram por baixo de mim, como se eu fosse uma pluma ele me carregou para o quarto.

Me deitando na cama ele me despiu, me beijando em lugares profanos e me profanando, naquele momento só o amor era sagrado, naquele quarto com a semente do nosso amor crescendo em mim, ele me tomou, me penetrou devagar como se pudesse me quebrar, eu gritei seu nome, o prazer me intorpeceu, a ânsia que eu estava de senti-lo me afogou, eu queria tudo, ele queria devagar, eu queria forte e ele queria manso, mordi seu ombro, arranhei suas costas, me espremi contra ele buscando, dando de volta o que ele me dava, eu sorvia*, fazíamos amor, era genuíno, meu fogo ascendeu e eboliu e gritando seu nome o êxtase veio, e com eles as lágrimas, ele me rolou me posicionando de costas, sem uma única palavra colocou minhas mãos na cabeceira da cama, ele distribuiu beijo pelas minhas costas, e com delicadeza inicial ele entrou de novo, nos gemiamos, ele aumentou o ritmo, deitando seu corpo em cima do meu sua mão buscou meu clitóris a outra meu seio, com maestria ele me levou a outro orgasmo, eu gritei seu nome e num grito estrangulado ele gozo e disse:

- Linda você é minha. MINHA.

- Sim, Liam sou. - Me virando para olhar em meus olhos ele continuou.

- Nunca mais Cristina, nunca mais, independente do que acontecer não me deixe, prometa - me, nunca mais me faça sofrer, não brinque comigo ou Nate, nunca. - Havia angústia e mágoa em sua voz, mas, também havia amor.
Peguei seu rosto com minhas mãos e o beijei com sofreguidão e intensidade.

- Eu prometo Liam, prometo, eu não irei mais deixa-los, eu não o farei sofrer parte de mim sofreria também, parte de nós.

- Cristina você me fez um lixo, tirou de mim meu pior, não esperava que depois de tudo o que descobrimos juntos, eu tentei, tentei não ceder, mas, desde de o Lago eu só conseguia pensar em toca - la, sentir seu gosto, mas, também queria te punir. - Sua palavras eram duras, aquele coração que eu maltratei estava em pedaços, ver me feriu, e senti o que ele estava sentindo.

- Liam, por favor acredite. Eu jamais vou trocar o que temos de novo pelo medo, aconteça o que acontecer eu buscarei em você e com você a solução. Por favor me deixe voltar pra ele. - Eu toquei seu coração. Ele suspirou.

- Se você for embora quando as coisas ficarem difíceis eu vou me quebrar por inteiro, entende? - Eu assenti.
E se eu não tiver está certeza Linda, não valerá a pena, não posso por minha sanidade em risco, Nate precisa dela, entende?

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