Alice se jogou na cama ao lado de Robert, exausta depois de guardar praticamente tudo que haviam trazido da outra casa. Ela suspirou,olhando para o teto, e Robert de repente riu.–O que foi? – a garota se virou para ele.
–Você, exausta só por guardar algumas roupas.
–E você nem para ajudar, não é? – ela fiz bico, e Robert segurou a mão dela.
–Eu, hein! Sou homem, você que cuide das roupas – ele riu, e Alice revirou os olhos. Eles se beijaram, e logo o garoto estava por cima dela, abrindo as costas de seu vestido.
** *
–Ótimo, agora que já está todo mundo acomodado, eu preciso arranjar algum lugar para dormir. Já que não tem mais floresta por perto para que eu possa me enfiar, né... – Catarina revirou os olhos,com uma falsa irritação na voz.
–Ei, está doida? Essa casa agora tem dois quartos de hóspedes vazios. Acha mesmo que vai ter que procurar algum lugar para dormir? –Vitor pegou a mala pequena dela no chão.
–Acho. Porque eu não vou ficar aqui. Dispenso o convite. Se é que isso foi um, mas para mim tanto faz – Catarina tirou a mala das mãos do garoto, que a olhou como se não acreditasse que ela o estava desafiando.
–Ah, mas você vai sim – Vitor jogou a mala dela para os gêmeos,então passou os braços por trás de seus joelhos e de suas costas,pegando-a no colo.
–Vitor! – a garota gritou, mas riu alto. – Me põe no chão!
Os demais na sala riram também, e Vitor subiu para um dos quartos e lá jogou Catarina na cama, se divertindo com os xingamentos dela. Assim que conseguiu se levantar, ela tentou bater nele, brincando ao sentir sua irritação se dissipar por enxergar o brilho alegre nos olhos do garoto.
Depois de alguns segundos em que Catarina tentava inutilmente escapar do quarto e ele tentava segurá-la na cama, Vitor a prendeu contra a parede e a beijou com voracidade. Ele corria as mãos pelo corpo dela, até passar suas pernas em volta da própria cintura e a levar de volta para cama, dessa vez, sem protesto algum da parte da garota.
** *
Eleanor andava pela cidade, tentando passar despercebida pelo máximo possível de pessoas. O endereço que lhe fora passado parecia ter simplesmente desaparecido do mapa.
Finalmente,depois de quase uma hora andando, ela encontrou o lugar que procurava. Era um pequeno bar, bem maltrapilho, e nada atrativo por fora; aliás, nem por dentro, percebeu a garota ao entrar sorrateiramente no espaço apertado.
Correndo os olhos pelo lugar desprezível, ela avistou a pessoa que fora encontrar e se dirigiu a mesa em que estava, sentando-se à sua frente.
–Trouxe o que eu preciso? – ela indagou, observando nervosamente.
–Claro que trouxe – respondeu, colocando uma pequena caixa sobre a mesa. Quando Eleanor estendeu o braço para pega-la, sua mão foi presa firmemente contra a madeira pela pessoa, que a olhou nos olhos,evidentemente furiosa. – Você não acha que já está demorando tempo demais para terminar isso, Eleanor? Vai me obrigar a te estabelecer um prazo?
Sua voz era um sibilo baixo, porém perigoso, e a garota estremeceu diante da ameaça feita.
–Eu estou tentando, sabe disso. Mas o estúpido do Vitor atrapalhou tudo com essa história de vir para cá...
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Forever II - Vivendo a Eternidade
VampireForever I - http://w.tt/21MoI45 Ela nunca almejou o poder. Passaram-se 80 anos, e ela ainda treme de medo de Charlotte e Pedro. Alice pretendia escapar, mas não conseguiu. Robert sente a falta dela todos os dias, assim como os Johnsen. E por falar...