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O primeiro dia de torneio foi com vitória dos dois competidores da casa, o que foi motivo de comemoração. Como havia muita gente, eles estavam divididos em turnos, digamos assim, então era um dia de competição e dois de descanso, pois os outros grupos competiam nesses outros dias. Hoje chegava o Iago e a Letícia e o Renato embarcaram de madrugada, chegariam no fim do dia.

— Como você acha que o Iago vai reagir? – perguntei à Jojo.

— Fica tranquila, Nina. Nós nunca tivemos nada sério, ué.

Estávamos esperando o Iago na balsa de Mauí. Estávamos lá a algum tempo já, na verdade, assim que ele disse que tinha chegado em Honolulu.

Eduardo nos levou, pois Rodrigo e Luana estavam ajudando ao avô com umas coisas da casa e tudo mais.

— Esse é aquele seu primo que dava uns pegas na Jojo? – Dudu pergunta.

— Sim, ele mesmo. Mas, tá tranquilo. – sorrio.

— Cadê as turistas mais gatas dessa ilha? – impossível não reconhecer aquela voz. — Sentiram minha falta?

— Carrapato! – pulei no colo dele, o abraçando.

— Que delícia de abraço, Lili. – ele beija meu rosto. — Tudo bem?

— Tudo ótimo. – ele me põe no chão e abraça a Joana. Pareceu que ele já sabia do Rodrigo e como eu não me liguei que com certeza ele e a Jojo já deviam ter conversado? Que tonta.

— Opa, mano. – ele cumprimenta o Eduardo e eu prendo o riso.

— Coé. – Dudu responde.

Entramos no carro e antes de irmos pra casa, Dudu nos levou até uma sorveteria. Sento na cadeira alta próxima ao balcão e peço sorvete de chocomenta com banana caramelada. Eram meus sabores preferidos. Eduardo senta ao meu lado e Joana e Iago sentam do outro lado.

— Que mistura é essa, sereia? – Eduardo arqueia a sobrancelha quando vê meu sorvete.

— Dois sabores mais gostosos do mundo.

Sujo a boca inteira tomando sorvete porque sou dessas estilo criancinha quando como doce. Eduardo pega um guardanapo e limpa minha boca de lado. Iago nos encara desconfiado.

— Renato tá chegando né, Lili? – Iago alfineta.

— Sim, acho que eu e ele temos muito o que conversar. – olho rapidamente pro Eduardo, que fechou um pouco a cara. — Faz tempo que não falo com ele direito.

— Humm, sei. – Iago prende o riso. — Espero que finalmente vocês terminem. – rolo os olhos ao ouvir. — Ele é um pela-saco.

— Para de falar assim dele, Iago. – jogo meu potinho vazio no lixo e me levanto. — Sabe que eu odeio essas infantilidades.

Saio da sorveteria e Joana vem atrás de mim.

— Ei, o que foi?

— Ele joga pra provocar o Eduardo e depois me irrita sendo estúpido com o Renato, sem ele nem tá aqui.

— Para com isso, Lili. Olha, concordo com ele, você tá toda caidinha aí pelo Eduardo. Se permite nessa viagem, quando voltarmos ao Brasil as coisas mudam.

Meu telefone toca.

Sobre o Verão PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora