CAPÍTULO OITO

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  DÉBORA

— você tem certeza? — disse com os s olhos fixados nos meus.

— sim! — beijei ele que correspondeu.

" Filha, seu corpo é templo do espírito santo."

Balancei a cabeça em negativo.

— que foi? — me perguntou.

— Nada! — sorri.

Mais por dentro só Deus sabia como eu estava.

— Vamos lá pra dentro? — disse Ele beijando meu pescoço.

Puxei sua boca pra minha, e o Beijei com gosto.

Fomos pra dentro da casa, que verdadeiramente era uma mansão. Era bem sofisticada, mais bem no estilo praiano.

Em quanto eu observava, Filipe veio por trás de mim depositando vários beijinhos no meu pescoço fazendo eu me arrepiar.

Subimos as escadas aos beijos. Meu desejo por ele estava cada vez maior.

Não estava mais pensando em consequências, mais em ter ele pra mim. Cheguei ao quarto que tinha as três paredes azuis e a de frente pra praia era de vidro transparente, e se tinha uma visão incrível da noite/ da praia. Os móveis eram brancos, cama enorme, uma entrada pra o closet, creio assim, e acho que a outra é do banheiro.

O clima foi esquentando. Nos beijos eu já estava craque de tanto que eu o beijava.

Meu corpo não queria mais o vento frio que fazia, só queria a quentura que era nós dois juntos. A cada puxão, cada toque meu corpo queimava. A cada palavra ele me ganhava. Sempre carinhoso e entendido que eu era nova nisso.

Tirei a blusa dele em meio aos beijos. Ele me jogou na cama e sua mão passava por todo o meu corpo.

Aos poucos minhas peças de roupa estava pelo chão e o desejo a flor da pele.

Nossa noite foi maravilhosa.

— Linda! — disse quando parou por um minuto olhando nos meus olhos.

— Me faça sua! — Ele foi carinhoso em todo momento. Eu fui dele e ele foi meu.

[...]

Aos poucos fui acordando e senti um cheiro maravilhoso de café, não gosto de café, mais o cheiro estava incrível. Olhei pro lado e ví Filipe dormindo tranquilamente. Ele conseguia ser mais lindo ainda dormindo.

Senti uma dorzinha no meu corpo,  mais era boa e me lembrava da noite passada. Levantei rapidamente da cama e fui até o que eu achava ser um closet.

E era enorme. Fui ao banheiro tomar um banho pra relachar e me limpar. Botei uma blusa dele, peguei minha lagerie e voltei pro quarto.

Filipe estava acordado com uma bandeja na cama cheia de coisas de café da manhã. Sua carinha de sono era tão fofa.

— Bom dia. — disse ele de boca cheia com a voz grossa.

Mordi o lábio inferior.

Ele me chamou com a mão pra sentar na cama, e assim eu fiz.

— Toma. —  deu um morango na minha boca.

— hm... — mordi o morango. Filipe mordisco meu lábio inferior.

— vamos lá na praia? — fiz careta negando.

— Eu tô com fome, espera ai. — beijou meu ombro e sorriu.

— Tabom princepessa.

— são que horas? — disse mordiscando a torrada.

— sete e alguma coisa.

— me arrisquei pra ficar com você.

— assim que é bom.

Sorri.

— Talves seja mesmo. — beijei ele.

Puts, me esqueci que hoje tem EBD

— Me empresta seu celular?

— Aqui. — disse estendendo o celular. — Mais vai ter que procurar sinal.

Assenti com a cabeça.

Levantei com a boca cheia e já ia abrindo a porta quando Filipe me chamou.

— fala?

— você tá muito linda. — revirei os olhos envergonhada.

Desci as escadas e pensando eu não sabia se ficava envergonhada ou satisfeita.

[...]

Achei sinal na cozinha. Eu tinha que ser rápida pra armar uma desculpa com o Drew.

— Bom dia? — disse assim que vi uma moça que aparentava seus setenta e tantos anos, de mechas grisalhas, pele clara e um sorriso encantador.

— Bom dia meu amor. Desculpe perguntar, mais quem é a Senhorita? — perguntou super recatada.

— bom... — cocei a cabeça. — Me chamo Débora. Eu não tenho um título, sô fiquei com o Filipe. — assim que eu disse isso um peso caiu nas minhas costas.

— O meu Deus. — disse calma mais com uma cara assustada. — Você não pensa em compromisso com ele não né meu anjo?

— Ué mais porque? — perguntei confusa.

— A meu anjo — isse chegando mais perto de mim segurando minhas mãos carinhosamente. — Nada. Isso é ele com você. Só digo que você se previna meu amor, Filipe é uma benção. — disse mansa, e prudente com cada palavra. — Cuidado.

— Mais...

— Vá fazer o que ia fazer meu anjo. —  disse carinhosamente voltando pras suas panelas.

Fiquei aflita, mais ela não me explico direito, então dei e ao mesmo tempo não dei muita importância.

Liguei pra Drew e expliquei tudo.

LIGAÇÃO ON

— Não acredito que você fico com ele. Ele só quis te usar. Usaram camisinha?

Pensei um pouco e acabei deixando o celular mudo.

— DÉBORA, NÃO ACREDITO. — Gritou do outro lada da linha como se já soubesse a resposta.

— Não grita! Depois você briga comigo, agora me ajuda com uma desculpa.

— Eu não vô te ajudar nada, se a sua mãe me perguntar eu vô falar a verdade.

Tu tu tu

CHAMADA FINALIZADA

NÃO ACREDITO. TÔ FERRADA.







DEÊM ESTRELINHAS , COMENTEM. ME AJUDEM. BEIJOS.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora