DÉBORA NARRANDO.
— Eu tento demonstrar meus sentimentos pra você e você só me dá patada. — disse Filipe.
— Se você me inritar já de manhã eu vou fazer você engulir esse danone pelo nariz. — pus uma colherada de salada de fruta com danone na boca.
— Se fala iogurte. — disse folheando o jornal. Ele fez pra inritar.
— O danone é meu, e se eu quiser chamo ele até de Joelma. — disse de boca cheia.
— querem mais alguma coisa senhores? — disse Melissa se posicionando como um robô perto da mesa.
— Quero só mais um pouco de café. — disse Filipe entregando a xícara na mão da Melissa.
Me levantei da mesa. Eu tinha planos de tomar banho na piscina.
— Vai aonde? — se levantou junto comigo.
— Trocar de roupa pra tomar um banho de piscina.
— Vai tomar banho de biquine? — disse com os olhos atentos pelo meu corpo.
— você acha que eu vou tomar banho de que?
— De roupa. — disse como se fosse óbvio.
— Biquine é roupa. Então tranquilo. — ia me virar ir no caminho da escada mais ele me seguro pelo braço.
— Não. Aqueles homens safados moram aqui do lado.
— ah Filipe, faça me o favor heim. Você tem 26 anos e haje como se tivesse 14. Para né? Ciúmes à essa hora?
— Você está se estressando já, tá vendo!?!
— estou, e a culpa é sua. — me larguei da mão dele.
Ele bufou e eu só escutei a cadeira se arrastando de novo.
Fui no quarto da minha ervilinha e estava incrível a imagem do sol refletindo o quarto. Fui na varandinha e vi meus vizinhos lavando o carro. Um eu conhecia, mais o outro não. Nossa, Que homens. Opa, quer dizer, perdão Deus.
Eles me avistaram e me acenaram, eu fiquei constrangida, mais acenei de volta e logo sai da varandinha.
Coloquei um biquine em tons mesclados de azul com rosa. Ele era como uma blusinha a parte de cima e a parte de baixo era meio indecente por ser pequena, mais até que eu gostei. Pus meu shorts, meu óculos e desci com a toalha na mão.
Passei pela cozinha pra ir pelos fundos que chegava mais rápido na piscina do que dar a volta pela frente da casa.
— Seus pais disseram que chegaram as uma e vinte dona Hernane. — disse Jessica.
— Ah sim. — sorri. — querem ajuda?
— Sabe que não pode fazer esforço. — disse Melissa.
— ah — revirei os olhos. — Bom, vou tomar um banho de piscina.
— Eu também vou heim. — disse Dona Paula entrando pela cozinha.
— Dona Paula. — disse indo a abraçar.
— Minha menina. — disse no meio do nosso abraço.
— Eu também quero abraço. — disse Marcos entrando. Ele veio correndo e me abraçou com força.
— Quer nós matar é? — disse gargalhando em meio ao abraço de urso dele.
— Desculpa, desculpa, estava com saudades. — disse passando a mão freneticamente pela minha barriga. Todas nós gargalhamos dele.
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A FILHA DO PASTOR
SpiritualitéDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.