CAPÍTULO TRINTE E TRÊS

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DÉBORA NARRANDO.

— Eu tento demonstrar meus sentimentos pra você e você só me dá patada. — disse Filipe.

— Se você me inritar já de manhã eu vou fazer você engulir esse danone pelo nariz. — pus uma colherada de salada de fruta com danone na boca.

— Se fala iogurte. — disse folheando o jornal. Ele fez pra inritar.

— O danone é meu, e se eu quiser chamo ele até de Joelma. — disse de boca cheia.

— querem mais alguma coisa senhores? — disse Melissa se posicionando como um robô perto da mesa.

— Quero só mais um pouco de café. — disse Filipe entregando a xícara na mão da Melissa.

Me levantei da mesa. Eu tinha planos de tomar banho na piscina.

— Vai aonde?  — se levantou junto comigo.

— Trocar de roupa pra tomar um banho de piscina.

— Vai tomar banho de biquine? — disse com os olhos atentos pelo meu corpo.

— você acha que eu vou tomar banho de que?

— De roupa. — disse como se fosse óbvio.

— Biquine é roupa. Então tranquilo. — ia me virar ir no caminho da escada mais ele me seguro pelo braço.

— Não. Aqueles homens safados moram aqui do lado.

— ah Filipe, faça me o favor heim. Você tem 26 anos e haje como se tivesse 14. Para né?  Ciúmes à essa hora?

— Você está se estressando já, tá vendo!?!

— estou, e a culpa é sua. — me larguei da mão dele.

Ele bufou e eu só escutei a cadeira se arrastando de novo.

Fui no quarto da minha ervilinha e estava incrível a imagem do sol refletindo o quarto. Fui na varandinha e vi meus vizinhos lavando o carro. Um eu conhecia, mais o outro não. Nossa, Que homens. Opa, quer dizer, perdão Deus.

Eles me avistaram e me acenaram, eu fiquei constrangida, mais acenei de volta e logo sai da varandinha.

Coloquei um biquine em tons mesclados de azul com rosa. Ele era como uma blusinha a parte de cima e a parte de baixo era meio indecente por ser pequena, mais até que eu gostei. Pus meu shorts, meu óculos e desci com a toalha na mão.

Passei pela cozinha pra ir pelos fundos que chegava mais rápido na piscina do que dar a volta pela frente da casa.

— Seus pais disseram que chegaram as uma e vinte dona Hernane. — disse Jessica.

— Ah sim. — sorri. — querem ajuda?

— Sabe que não pode fazer esforço. — disse Melissa.

— ah — revirei os olhos. — Bom, vou tomar um banho de piscina.

— Eu também vou heim. — disse Dona Paula entrando pela cozinha.

— Dona Paula. — disse indo a abraçar.

— Minha menina. — disse no meio do nosso abraço.

— Eu também quero abraço. — disse Marcos entrando. Ele veio correndo e me abraçou com força.

— Quer nós matar é? — disse gargalhando em meio ao abraço de urso dele.

— Desculpa, desculpa, estava com saudades. — disse passando a mão freneticamente pela minha barriga. Todas nós gargalhamos dele.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora