CAPÍTULO 34

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DÉBORA NARRANDO

- Emanuel está aqui. - disse levantando a cabeça do ombro de Filipe desviando meu olhar de Emanuel.

- o que esse cara está fazendo na minha casa. - Filipe me soltou e virou o corpo bruscamente me fazendo tropeçar e cair na piscina descostas

- DÉBORA!!! - escutei a voz de Filipe assim que levantei da piscina balançando a cabeça. - Meu amor, me perdoa. - disse Filipe desisperado.

- caiu que nem banana madura. - disse Marcos caíndo na gargalhada com Jhon e Melissa.

- Seu merda. - ri junto. - Botei a mão as costas pois dueu com a queda.

- Filipe, ela não pode sofrer quedas. Ela está nas primeiras semanas de gestação. - disse meu pai furioso. Desviei meu olhar de Filipe e meu pai que estavam discutindo.

- Me desculpe meu amor. - disse me estendendo a mão. Deixei ele no vácuo. Revirei os olhos e nadei até a escadinha.

- você está bem patroa? - disse Melissa me estendendo uma toalha pra mim assim que eu estava subindo as escadinhas. - desculpa por rir.

- Pare de se desculpar garota. - ela riu. - Ah e a propósito, Estou bem sim, valew. - olhei pra trás - Pare de me chamar de patroa. - ela sorriu sem graça.

- Meu amor você está bem? - disse Filipe me abraçando sem deixar eu falar nada.

- Eu caí na piscina. Não tem nada de mais. Não exagera. - disse espremendo meu cabelo pra tirar o excesso d'agua.

- Fale isso pro seu pai. - disse Filipe articulando com a mão pra aonde meu pai estava com seu Mateus e Emanuel. Sorri. - O que aquele cara está fazendo aqui Débora? - disse Filipe me olhando nós olhos. - Se fosse por ele, nós não estaríamos casados.

- Não sei Filipe. - desviei meus olhos do dele enfadada. - Se meu pai o trouxe é porque o considera um filho, e tem uma admiração por ele. - articulei com as mãos. - Fora que ele não tem a família aqui. Então... - Filipe revirou os olhos.

- Não gosto dele aqui. - disse por fim e frustrado.

- Pega meu short? - sorri pra ele. Me desviando do assunto.

- Fiz isso quando eu vi os olhares de Emanuel em seu bumbum, que é meu. - disse ele estendendo o short pra mim. Caí na gargalhada.

- idiota. - dei um selinho nele e botei o short.

- Pai. - disse o abraçando.

- Que saudades minha filha.

- Não nós vemos só tem dois dias. - rimos.

- Mais eu sinto falta né? Eu via você todo dia e agora não vejo mais você acordando tarde e indo logo almoçar.

- Pai!? - disse repreensiva, mais rindo. - Oi Emanuel - disse por educação. Ele me estendeu a mão. Nós comprimentamos.

- E ae minha Norinha? - disse seu Mateus brincalhão.

- Oi - disse o abraçando.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora