A FILHA DO PASTOR

CAPÍTULO 37

DÉBORA NARRANDO

- Você vai aonde com essa roupa? - disse cruzando os braços em frente ao peito realçando seus musculos.

- Se você não me da satisfação de nada eu também não tenho obrigação de dar a você. - Cruzei os braços da mesma forma que ele.

- Para de palhaçada Débora - descruzou os braços vindo pra perto de mim.

- Sai! - dei um passo pra trás. - Não quero brigar. Eu só vou sair e depois volto. - disse me virando.

- Lembra quando prometemos ser sinceros um com o outro? - seguro meu braço.

- Não, não lembro não moço. - me fiz de desintendida.

- Débora! - disse em tom repreensivo.

- Lembro, lembro muito bem. - olhei de rabo de olho pra ele. - Você que as vezes parece não lembrar. - me soltei dele e fui caminhando. Ele deu Uma corridinha rapida e me alcançou.

- Não quero te estressar. Mais eu pelo menos posso te levar?

- O motorista me leva.

- Deixa eu te levar amor.

- Não. - já disse estressada abrindo a grade.

- Oi - Jeff disse passando de bicicleta pela rua.

- Oi! - acenei pra ele.

- Porque você ainda fala com ele? - disse Filipe entrando na história.

- Ah, chega tá? Já está me sufocando. - disse pegando meu celular.

~ Um taxi por favor!

- Taxi? Deixa eu te levar! - já disse se estressando.

- Me dá dinheiro ai? - estendi a mão.

- Pra pagar o taxi? - assenti. - Tú chama o taxi e nem dinheiro tem? - ele riu.

- Isso é fé. - ri também.

- Deixa eu te levar? - seguro a minha mão.

- Vai lá pegar o carro, vai! - ele me deu um beijo inesperado e saiu correndo.

...

- Você fez um drama todo pra vir na casa da minha mãe? - revirei os olhos. Virei pra abrir a tranca do carro e ouvi a porta dele se abrindo.

- você vai ficar também?

- vô! - escutei o barulho do pulo dele. Ele deu a volta pra me ajudar a descer. - algum problema? - estendeu a mão pra mim.

- Todos. - aceitei a ajuda dele.

- Mais porque?

- Eu vim conversar com a Ana e sua mãe sobre assunto de mulher.

- você tem dezessete anos e já se acha mulher?