CAPÍTULO TRINTA E NOVE

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DÉBORA NARRANDO


- É menino amor! - Filipe estava eufórico.

- É amor. - meu sorriso não se desfazia.

Era uma loucura esse sentimento dentro de mim. Tá um turbilhão de sentimentos e sensações dentro de mim.

Minha ervilha tem nome.

O lugar aonde estávamos se encheu de palmas e assobios. Se encheu de Felicidade. E eu sei que o Espírito Santo está aqui.

- Parabéns minha filha. - minha mãe me abraçou forte. Abraço de mãe é o melhor.

- Eu vou ser vovó do Gui. - Disse dona Paula me abraçando também.

- Eu vou mimar muito esse muleke. - disse Marcos empurrando dona Paula.

- Oh garoto. - disse dona Paula.

- É! E se ele ficar uma criança abusada, mimada e fresca eu mando pra sua casa. - disse no ouvido dele em quanto nos abraçavamos. Dei um tapa nele.

- Feiosa. - aperto minhas bochechas.

- gordo.

- fofinha. - caímos na gargalhada.

- Eu já sabia. - Ana chegou pra perto e me abraçou.

- Meu amorrrrr. Você é meu anjo.- abracei ela chorosa.

- Parabéns amiga. - Luanda veio pra me abraçar.

Depois de alguns virem me comprimentar e comprimentar Filipe fui pra dentro de casa trocar a roupa pra não sujar essa.

- Não estou acreditando ainda que eu vou ser Pai, e pai de um meninão. - Disse Filipe entrando no closet.

- Ah, você tá ai!?! - me virei pro closet de novo. - Eu também tô adorando a idéia de ser um menino. Sempre quis um menino primeiro. - disse com uma felicidade que só podia vir de Deus. Eu estava tããão feliz. Peguei a roupa. - Me ajuda aqui. - Ele veio.

- Tem certeza que quer a minha ajuda pra tirar sua roupa? - me olhou malicioso. - talves você não saia do qaurto mais hoje.

- Você só vai tirar a minha roupa e vamos os dois descer as escadas, andar pela grama, sentar nas cadeiras e deixar que pintem e borde cm a gente. - Ele bufo.

Tirei o vestido com a ajuda dele e botei uma saia rodada azul que fico em baixo da barriga, e um cropped branco. Fiquei descalsa e fui lá pra festa com o Filipe.

- Agora nós vamos pintar e bordar. - disse Luanda assim que me viu.

Sentei na cadeira de frente pro povo e Luanda tapo meus olhos com um pano.

- Agora você vai ter que advinhar o que é, e quem deu tá Débora?

- Tá.

Ela botou o primeiro presente na bacia e boto debaixo do meu pé pra eu poder advinhar.

- Eae? - disse em quanto eu mechia com o pé na bacia pra tentar adivinhar.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora