FILIPE
— Não sei pra que você quis voltar pra esse Lugar depois de tantos anos Samela.
— Cansei dos Estados Unidos.
— Espero que você não tenha querido voltar pra cá pra provocar a Débora!
— E se for? Você não pode fazer nada contra isso.
— Samela, para com essa ânsia de vingança.
— Só vou falar uma coisa com você. Voltei porque aqui a brincadeira fica melhor. — sorriu debochada.
[…]
— Papai? — Lucas estava puchando minha blusa em quanto eu lia a Bíblia.
— Oi, meu filho? — peguei ele no meu colo.
— Vamo na prachinha?
— Você quer ir mesmo sem a mamãe? — ele assentiu cm a cabeça.
Fechei minha bíblia e botei ele no chão.
— Vai lá pegar seu chinelo que nós já vamos. — Ele saiu em disparada. — Espírito Santo, vamos comigo, e quando surgir uma oportunidade de falar dos seus milagres me ajuda a ministrar a tua palavra.
— Votei! — veio com um carrinho na mão.
— Então vamos.
Dei a mão e fomos caminhando até a garagem, botei ele no banco de trás preso no cinto de segurança. Entrei no carro e dei partida. A pracinha não era tão perto mais valew a pena, a noite estava incrível, o clima estava quente, mais estava ventando a todo momento. Crianças correndo pra lá e pra cá, mães e pais com seus filhos.
Lucas logo correu pro escorrego.
— Cuidado heim Lucas.
Sentei em um banco de frente pra onde ele estava brincando. Meus pensamentos foram em Débora; que saudades daquela maluca. Me lembrei logo de Guilherme também. Ele deve estar aproximadamente com a mesma idade do Lucas. Só não largo tudo por causa do meu filho. Mais eu sinto muitas saudades da minha família, dos meus pais e até mesmo do Marcos. Só escutar a voz da minha mãe falando comigo por telefone não é o bastante.
— Papai? — Lucas me tirou dos meus devaneios.
— oi filho?
— Quero sorverte! — passou a língua pelos lábios. Eu ri
— Tabom, qué de quê?
— Chocolate!
— Vai brincar que eu já trago.
Ele saiu correndo pro escorrego. Balancei a cabeça rindo. Peguei o sorvete e fui no escorrego dar à ele.
— Lucas? — ô chamei. Ele estava intertido brincando com uma amiguinha.
— Peraí papai. — remungou. Parei em pé esperando a boa vontade dele de querer vir.
— Emily! — olhei pro lado vendo um cara chamando a menininha que estava do lado do Lucas. Esse cara, não me é estranho. — Sua mãe está te chamando filha! — olhei pra ela que cruzou os braços. Eu ri com a atitude dela.
— Ela tem personalidade.
— Você não imagina o quanto cara!
— Pô Edu, os meninos estão morrendo de fome. Cadê a Emily?
Essa voz, eu reconheço essa voz. Olhei pra trás e era Ela. Quaze irreconhecível mais era ela. A minha Débora.
Nossos olhares se cruzaram e meu coração ficou em disparada. Ela parou como estátua.
— Débora? — Minha voz saiu falha!
— Vem Emily, vamos comer. — Ela passou por mim e pegou a menina no colo.
— Você teve uma menina? — Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas, me ignorou e seguiu com quem eu penso ser o esposo dela.
Ela teve filho com outro?
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A FILHA DO PASTOR
EspiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.