DÉBORA
— Deixa que eu atendo. — gritei descendo as escadas. Caminhei até a porta e meu coração quase pulou pra fora do peito. — Drew? Alícia? — meu coração se encheu de alegria e eu começei a chorar.
— Meu Deus como é chorona. — Drew botou as malas no chão e me abraçou. — que saudades neném. — o abraço de Drew foi como estar nas nuvens. Que saudade do meu nego arco-íris.
— Nem acredito que você tá aqui. — estava com meus olhos fechados com força transbordando lágrimas de felicidade. — Porque não disse que viria? — nos soltamos. Olhei pra Alícia e a abracei forte também. Pensei que nunca mais esse trio favela estaria de volta. — Sua safada, nem veio mais depois do chá de bebê. — ela deu de ombros sem graça.
— Não falei porque pensei que você não iria querer ir no aeroporto....... — foi cauteloso. — você sabe. — suspirei fundo.
— É, acho que você tem razão. — sorri fraco.
— Bom, eu não vim porque eu não queria encomodar você. — disse Alícia mudando de assunto. Alícia estava diferente, estava descontraída.
— Você tá diferente heim. — segurei as mãos dela. — Tá mais solta. — ela riu.
— A vergonha só faz com que eu perca as coisas. — me abraçou de lado.
— Vamos, vamos entrar porque quase oito meses longe é conversa a beça pra botar em dia. — disse Drew entrando na casa. — Que casa maravilhosa.
— Realmente Drew. — disse Alícia entrando também. — ví essa mansão maravilhosa quando vim no chá de bebê.
— E, a sua tia Drew? — sorri fraco sabendo da dor que ele estava sentindo.
— Ela está em um lugar melhor que nós, e os seus pais também. Isso é o que importa. Nada de tristeza pode ser? — disse articulando com as mãos.
— Po..... — Alícia interrompeu.
— Sei que não é pra criar um clima ruim, mais, como vai ficar agora a igreja, a casa, vai fazer alguma homenagem pra eles?
— Eu nem pensei em nada ainda amiga. Mais pensando agora, só quero pensar em fazer uma homenagem pra eles. — eles seguraram minhas mãos.
— E nós estaremos com você em todo o momento. — disse Drew.
— A barriga dela está linda né Drew? — disse Alícia mechendo com o Gui.
— Ai que raiva, perdi meu bebê crescendo. — Drew passou a mão pela minha barriga também.
— Guilherme é preguiçoso, quase não meche. Na verdade meche mais pro Filipe. — sorri lembrando do maridão que eu tenho.
— E como vocês estão indo? — me fitaram os dois esperando a minha resposta.
— estamos indo muito bem. Ele está sendo incrível com minhas mudanças de humor e dores constantes e repentinas pela noite e madrugada. E, aceitou Jesus a pouco tempo.
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A FILHA DO PASTOR
SpiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.