CAPÍTULO VINTE E NOVE

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DÉBORA NARRANDO

(Não está revisado. )
Boa leitura.






Meu sorriso nervoso se desfez ao ouvir as palavras proferidas por Emanuel. Puxei minhas mãos das dele bruscamente e minha expressão era de assustada.

- Como assim Emanuel? - falei tentanto prossessar as palavras que ele disse a um minuto atrás.

- Fica comigo Débora? Ele não a ama. Eu Juro te fazer feliz, eu nunca te trataria como um lixo como ele fez.


- Sim Fiz. E me arrependo amargamente. - meu corpo tremeu ao escutar a Voz familiar da pessoa que mais me faz tremer na base. - Porém, agora é diferente. Antes de penssarmos em nós - ouvia os passos dele se aproximando de nós. Não tinha coragem de olhar pra trás. - Temos que pensar no nosso filho. - ele passou o braço por volta da minha cintura e pôs a mão por cima da minha .

Meu corpo reage bruscamente ao toque de Filipe. Toda vez que ele me toca, é como se eu estivesse me conectando a uma tomada com a força de 220 volts

Seu rosto era alguns centímetros mais alto que o meu. Levantei a cabeça e olhei pra ele que olhava furioso pra Emanuel. Quando ele viu meu rosto virado em direção a ele, ele retribuiu o olhar e foi como se eu estivesse em uma hipnose.

- Temos que nós casar. - disse com um sorriso nervoso.

Olhei pra frente de novo e Emanuel não estava mais ali.

- O que foi? - perguntou me soltando e ficando de frente pra mim. - pensava em ficar com Ele? - sua face era séria mais seus olhos me mostrava medo.

Medo?

- Por mais que eu quisesse, agora como você disse, temos que pensar em nosso filho antes de nós. - virei meu corpo

- Você me largaria se não tivesse um filho comigo? Realmente está se casando comigo por causa do nosso Filho?

- Ai, chega tá. - me virei pra ele. - esse casamento envolve muita coisa. A minha vida está uma bagunça que eu estou tentando arrumar. - me virei pra caminhar novamente. Mais parei respirei fundo e me virei pra ele que estava de cabeça baixa. - Você reclama agora, mais se você não tivesse me machucado tanto, seria mais fácil. - sorri frustrada.

- Mais eu te pedi..... - o interrompi

- Desculpas? - sorri irônica. - e eu escutei, e aceitei. Mais só com o tempo irei esquecer. Não exija de mim aquilo que não tem em você, que é amor. Vamos. Nossos pais vão reclamar. - fui caminhando.

...

- O que você foi fazer que demoro tanto? - perguntou minha mãe.

- Nada. Já estou aqui. - sorri confortanto ela e Dona Paula que estava nervosa.

- Bom, vamos dar início. - disse A Mulher que estava fazendo o casamento cívil. Ela leu uns documentos lá e nós explicou. - Vocês aceitam se casar por livre e espontânea vontade?

Olhei pra Filipe que estava com a face séria. Olhei pra ela de volta e respondi:

- Sim. - sorri

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora