DÉBORA NARRANDO
- Débora. - me assustei quando a minha mãe pronunciou meu nome. Quando eu disse que "estou com medo " é porque estou com medo, e quis transpassar isso pra minha mãe, mais não esperava que ela falasse comigo,porque desde de manhã que ela não fala comigo. - Eu não tiro a razão de seu pai de te tratar com desprezo. - ela olhou pra mim e mordeu os lábios como se estivesse prendendo o choro. - Por mais que você tenha se entregado antes do casamento pra um homem, eu posso dizer com toda a minha convicção que eu perdi totalmente a confiança em você, mais eu não deixei de te amar.
Eu abracei a minha mãe com todas as minhas forças.
- E o meu neto não tem culpa. - disse assim que nós soltamos. Sorri transparecendo toda a minha felicidade.
AAAANNNWWWWWWWWW!!! ELA CHAMOU MINHA ERVILINHA DE NETO.
- ou neta. - completei. Ela balançou a cabeça negativamente. - mais....
- Preparada? - disse minha mãe em fazer menção de tocar a campanhia saindo do assunto do sexo do bebê.
- Não. - disse sorrindo.
- Então vamos lá.
Levantei minha cabeça e suspirei fundo, Fechei e abri os olhos tentando manter a calma.
- Minha menina. - disse ana ao abrir a porta. Sorri pra ela.
- vocês já se conhecem? - perguntou minha mãe com os olhos semiserrados.
- e-eu. - guaguejei ao tentar falar.
- Vamos entrando? - disse Ana o mais convincente possível saindo do assunto.
Passei na frente da minha mãe entrando na casa/sala dos Hernane.
- Podem ficar a vontade, que eu vou chamar a Sra Paula. - disse Ana subindo as escadas. Sentamos no sofá.
Eu apertei a mão da minha mãe com carinho, mais com mais força que o normal. Eu estava com medo de encontrar com o.... Quando meus olhos encontraram com os dele, meu coração quase saltou fora do corpo. Eu senti um frio na barriga, minhas mãos começaram a suar e meu corpo começou a ficar fraco. Ele não expressava nenhum sentimento.
- oi minha norinha? - disse Sr Paula descendo as escadas me tirando do foco dos meus olhos que eram Filipe, mais que agora era ela. Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho, com seus cabelos soltos loiros e uma leve maquiagem resaltando seus traços mais bonitos.
- Oi sr Paula. A paz. - Disse vacilando. Quando olhei pra aonde Filipe estava a 2 minutinhos atrás, ele não estava mais.
- Oi Paula. A paz. - disse minha mãe levantando pra abraçar Paula.
Elas se comprimentaram e o foco voltou pra mim.
- Vamos Filha? - disse minha mãe sorrindo cansada.
- O motorista já a esperam. - disse Ana entrando pelos fundos.
- Então vamos. - disse Paula.
Levantei e fomos a caminho da porta. Minha mãe e Paula caminhavam na frente. Antes de eu alcansalas Ana me chamou baixinho. Quando me virei, Ana me pegou desprevenida com seu abraço.
- Vai dar tudo certo. - sussurrou no meu ouvido.
Soltei ela e sorri.
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A FILHA DO PASTOR
EspiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.