DÉBORA
Cara eu não sei pra que a professora inventou esse trabalho, eu não gosto desse garoto, ele julga as pessoas sem conhecer, se nós fizermos o trabalho juntos não garanto que ele continuara com os olhos no lugar não heim.
- Ha-ha-ha, muito engraçadinha você heim tia. - disse irônica
- Ué, mais porque você acha que isso é uma brincadeira? Você não quer ganhar nota? O que, que tem fazer comigo? - disse Emanuel com um sombrancelha erguida e um sorriso de canto.
Olhei pra ele com o semblante fechado e depois virei a cara.
É, eu odeio esse garoto.
- Bora por as coisas na mesa, estou com fome. - eu disse.
- Ótima sugestão. - disse minha mãe.
Foi cada um levando os prato pra mesa enorme que botaram lá no jardim. Todos saíram pra comer.
Mortos de fome.
Mentira,
tô brincando.
- Vamos orar. - disse Tio João.
- Oremos. - completo meu pai. - Pai, obrigada por mais um pão de cada dia que o senhora nos concedeu. Muitos deitaram e não se levantaram, mais nós pela sua misericórdia nós permitiu deitar e levantar e está aqui tendo um dia agradável na sua presença. Obrigada por até aqui tua mão nos sustentou, amém.
- amém. - dissemos juntos.
Foi um almoço muito gostoso, tanto na comida quanto nas companias. Estar com pessoas ao qual não saí da Ligação e se pode sentir o Espírito Santo mesmo não estando na igreja é incrível. Pena que eu não sinto mais, mais ele tá no lugar, porque a paz, alegria, sinceridade nas pessoas, é evidente.
- Filha vai lá pegar as sobremesas. - disse minha mãe.
- Eu ajudo. - disse Drew
- eu também. - Disse Alice.
Fomos até a cozinha e eu fui na frente pra tirar as coisas da geladeira.
- Porque você fugiu pra ficar com ele Dedé? - disse Drew
- com quem? - disse Alice.
Suspirei fundo.
Eu sei que estou errada, mais chega desse assunto, mesmo pros meus amigos eu não quero conversar sobre esse assunto, pelo menos não hoje.
- não quero falar disso. - disse pondo a primeira torta na mesa da cozinha pra eles pegarem.
- não quer falar Mona? É mesmo? Eu menti por você, pra você. - disse já mudando o tom de voz.
- gente, me explique o que está acontecendo. - disse Alice atordoada.
- Drew depois nós como conversamos. Não quero falar sobre isso agora. - Disse pondo a outra torta.- Eu quero agora Débora. Você se arrisco. Você mentiu. Menina você é doida? - disse Drew já gritando.
- você tá maluco? - disse aumentando o tom de voz. - fala baixo.
- Você não manda em mim. - fez que nem criança pirrasenta.
- Para Drew, eu vou contar tudo pra você, não agora, mais vou contar.- disse tentando voltar a minha calma.
- Vamos levar isso daqui gente, depois vocês resolvem isso.
- Vamos. - disse Drew pegando uma travessa de torta e saindo pisando duro.
[...]
- Podemos conversar agora dona Morta de fome. - disse Drew.
- Eu quero entender isso tudo gente. - disse Alice
Depois de botar as sobremesas na mesa e comer um pouco de cada, trouxe eles pro meu quarto e cá estamos.
- Eu saí de madrugada pra ir me encontrar o Filipe. - alice abriu a boca apavorada. - Fomos pra uma casa de praia dos pais dele, eu me entreguei a ele e voltei hoje oito e pouca da manhã e Drew me ajudou a mentir pra minha mãe. - disse rápido.
- MEU DEUS. - disse Alice com a cara sem cor nenhum.
- COMO É QUE É DONA DÉBORA? - disse alguém da porta.
Meu corpo travo, passo um filme na minha mente, minhas mãos começaram a suar e a cara de espanto de Drew e Alice me fez querer nunca ter nascido.
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A FILHA DO PASTOR
EspiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.