CAPÍTULO 30

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Boa leitura

FILIPE NARRANDO

Ela virou a cara pra janela pra mim não ver o sorriso dela. Sorri feliz por ver que ela aos poucos vai cair no meu papo de "homem apaixonado ".

Quando meu filho nascer eu vou pedir ele na justiça e ela vai ficar sem nada. NADA! 

Dei partida no carro, ela se inclinou pra ligar o rádio. Começou a tocar uma música de uma voz familiar, mais não estava me lembrando.

— Jessie J. — ela falou como se lesse meus pensamentos.

— Hm...

[…]

Parei o carro em frente a casa e ela suspirou pesado. Me inclinei pra ela e segurei as mãos dela.

— Que foi?

Ela olhou pra mim com os olhos com lágrimas. Ela soltou minha mão e abriu a porta. Sai do carro e dei pro Celso por pra Dentro.

— O que foi Débora? — disse cauteloso. Fui ao encontro dela.

— Nada. — disse com a voz fraca. — Abre a grade por favor?

Abri a grade e fomos caminhando em silêncio até a porta.

— De agora em diante não tem eu, ou você — sorri fraco — Agora somos nós.

— Eu sei Filipe, e é por isso que, e-eu.....  Eu....

Não me segurei e abracei ela. Tentei acalmá-la.

— Eu sei que é confuso, é novo, mais eu tô com você.

Ou não.

DÉBORA NARANDO

— Essa aqui é a Melanie e a Jessica. — disse Filipe me apresentando. — Elas irão cuidar da casa.

— E eu vou fazer o que nessa casa enorme? — disse de braços cruzados. — Eu não nasci pra essa vida de madame.

— Débora, você está nas primeiras semanas de Gravidez. Todo cuidado é pouco. Elas vão cuidar de tudo.

— ah, tá, tá, tá Filipe. — me virei pra subir as escadas.

— Mais tarde vamos jantar. — disse Filipe.

Depois que ele terminou de falar continuei meu caminho.

Corredor enorme, cheio de portas, é, acho melhor ter essas mulheres pra me ajudar mesmo, porque eu sozinha não dou conta.

Entrei na porta aonde eu tinha entrado quando vim com Dona Paula que era do meu bebê.

Era cada detalhe mais lindo que o outro. Mais vou querer mudar o azul por verde se for menino, e se for menina vou querer lilás.

— É, vou querer um verde clarinho com tons mais fortes, tom sobre tom, isso se for menino. — disse acariciando minha barriga olhando por todo quarto sorrindo.

— É, todos acham que é menino. — meu corpo tremeu. Mordi o lábio inferior.

— Pois é. — disse caminhando até a porta de vidro que dá pra varandinha.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora